Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Termômetros quebraram quando frio passou dos 50 graus negativos na região de Yakutia
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 13:06
- Atualizado há um ano
Nem os termômetros aguentaram a queda nas temperaturas na remota região russa de Yakutia, que atingiu - 67º C em algumas áreas nesta terça (16).
Nessa região, a cerca de 5.300 km de Moscou e onde vivem 1 milhão de pessoas, os estudantes costumam ir à escola mesmo quando a temperatura chega a - 40º C. Mas nesta terça as aulas foram canceladas e a polícia mandou os pais deixarem seus filhos em casa.
Na vila de Oymyakon, um dos lugares habitados mais frios do planeta, a TV estatal russa mostrou mercúrio vazando de um termômetro que só consegue medir temperaturas até os 50 graus negativos. Em 2013, Oymyakon registrou um recorde histórico de - 71º C.
No final de semana, dois homens morreram congelados quando tentaram caminhar até uma fazenda depois que o carro deles quebrou. Outros três homens que estavam com eles sobreviveram porque estavam usando roupas mais quentes, segundo policiais.
Mas a assessoria de imprensa do governo de Yakutia disse nesta terça que todas as casas e estabelecimentos da região tem aquecimento central em funcionamento e acesso a geradores de energia para casos de emergência.
Os moradores do local estão acostumados com o frio e a onda desta semana sequer dominou as manchetes desta terça.
Mas alguns veículos de imprensa publicaram selfies de pessoas mostrando o quanto estava frio e histórias sobre proezas nas temperaturas extremas. Mulheres postaram imagens com os cílios completamente congelados, enquanto a YakutiaMedia publicou uma foto de estudantes chineses que tiraram as roupas para mergulhar em uma fonte termal. A informação é do G1.