Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Foto de casal árabe-israelense vira campanha espontânea contra conflito em Gaza

Sulome recebeu críticas e xingamentos de pessoas pró-Palestina, mas não se abalou

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 10:36

 - Atualizado há 2 anos

Em meio aos conflitos entre israelenses e palestinos, um casal árabe-israelense publicou uma foto onde os dois aparecem se beijando. Em pouco tempo, internautas transformaram a imagem em uma campanha pedindo pelo fim da violência.Fotos: Reprodução/Facebook“Ele me chama de neshama, eu o chamo de habibi. O amor não fala a língua da ocupação”, escreveu Sulome Anderson, uma americana que tem descendência libanesa. O namorado dela é de origem israelense e de família judia ortodoxa. Juntos, os dois seguram um cartaz com a frase “Judeus e árabes se recusam a ser inimigos”.

A foto publicada no Twitter da jovem fez sucesso e foi compartilhada em outras rede sociais, inspirando outros casais de judeus e árabes a reproduziram a ideia.“Meu amigo jornalista sugeriu que publicássemos a foto porque ele acompanha de perto a maior dificuldade que enfrentamos em nossa relação: política. Jermy, meu namorado, que prefere que o sobrenome não seja divulgado, vem de uma família que se orgulha do apoio ao governo de Israel. Ele viveu alguns anos lá e tem dupla nacionalidade. Minha mãe é libanesa e, como jornalista, vivo parciamente em Beirute. Trabalhei em campos de refugiados no Líbano e vi a situação desesperadora que alguns palestinos vivem”, contou ela à revista "New York".

O namorado da jornalista conta que viu um ônibus ser bombardeado quando vivia em Israel, além de saber que o pai foi sequestrado no Líbano, três meses antes de ela nascer, por uma milícia xiita. “É por isso que eu  e Jeremy resolvemos entrar na campanha. Nós amamos que o movimento destaca a ligação entre pessoas que são ensinadas a odiar umas às outras. Queremos espalhar a mensagem que nossa relação nos ensinou: 'Nós não somos o que defendemos'”, disse ela, filha de um homem que viveu 7 anos em cativeiro.Casais gays também participaram da campanhaSulome recebeu críticas e xingamentos de pessoas pró-Palestina, mas não se abalou. “Posso ter mudado o mundo um pouquinho. Nossa foto viralizar é assustador e incrível. Mas nós dois sabemos que medo é o sentimento errado para agora.”