Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

PF investiga empresário brasileiro que abriu fábrica de criptomoedas na Ucrânia

Justiça já bloqueou R$ 300 milhões em bens pertencem à organização criminosa

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 09:02

Empresário Carlos Fuziyama
Empresário Carlos Fuziyama Crédito: Reprodução/Redes sociais

O empresário Carlos Fuziyama, conhecido como Kaze, é investigado por abrir “fábrica” de Ethereum, um tipo de criptomoeda, na Ucrânia. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) no fim de janeiro. As informações são do Metrópoles.

Na Operação Fortuito 2, são investigados os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, organização criminosa, emissão de valores mobiliários sem registro, laudo ou autorização, gestão fraudulenta e atuação em instituição financeira sem autorização.

A Polícia Federal (PF) investiga, na Operação Fortuito 2, o empresário Carlos Fuziyama (foto em destaque), conhecido como Kaze, que chegou a abrir “fábrica” para mineração de Ethereum, um tipo de criptomoeda, na Ucrânia. A PF já cumpriu oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Armação dos Búzios, Uberaba e São José dos Campos.

O bloqueio de R$ 300 milhões em bens que pertencem à organização criminosa foi determinado pela Justiça. Entre eles, está uma mansão carioca, que seria de Fuziyama, no valor de R$ 100 milhões.

Ainda conforme informações do Metrópoles, a empresa, Mining Express, que é está situada em Kirovogrado, cerca de 300 km distante da capital Kiev. A organização foi criada após um investimento de R$ 50 milhões, recursos obtidos com a criptomoeda Dogecoin.

Em entrevista ao canal A era digital crypto, em 2020, o empresário contou como passou a investir em mineração. “Chegou um momento que estava com bastante dinheiro na mão e não sabia o que fazer, quando comecei a pesquisar se existia algum mercado real, que daria pra ganhar um dinheiro sossegado, sem ter dor de cabeça, eu encontrei a mineração”, disse. Na época, ele disse que o investimento na empresa já havia batido a casa de US$ 280 milhões.

Segundo a Polícia Federal, foram constatados indícios que os bens apreendidos no Brasil são oriundos de fraudes aplicadas fora do país. A investigação também apura que o empresário brasileiro teria recebido cerca de US$ 50 milhões de pirâmides financeiras estruturadas no exterior e com aportes típicos de contratos de investimentos.