A crise do Vitória não vai acabar tão cedo

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 19 de março de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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A demissão de Marcelo Chamusca não irá colocar fim ao ano desastroso do Vitória. Muito menos à provável saída de Ricardo David da presidência, algo que parece desenhado com a convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Nesse momento, talvez a imprensa e o torcedor do Bahia - sim - tenham até mais noção do buraco que o Vitória se enfiou do que os rubro-negros. E do quão fundo ele pode ainda chegar. Basta os erros seguirem sendo acumulados no caminho.

O tricolor, entre 2002 e 2012, passou por uma década nefasta, de gestões que acumularam erros e dívidas dentro do clube. Há no Leão, um cenário um pouco diferente, que pode se confirmar com o novo estatuto rubro-negro. 

Caso as bases da minuta sejam mantidas, o clube poderá trocar de gestão e de Conselho Deliberativo em três anos, ao contrário daquele Bahia. Mas o buraco financeiro pode ser semelhante. A solução não é austeridade e nem pode ser apostada num erro zero nas contratações. Sempre vai haver jogador que não rende o esperado. Não existe segredo: o Leão precisa apostar naquilo que faz bem, a captação para sua base e a formação de atletas na Toca. 

Mas algo precisa ficar claro: a democracia não tem culpa alguma na situação do clube. Não foi ela que colocou sete presidentes (contando interinos) nos últimos seis anos no clube nem deu três anos de contrato a Cleiton Xavier, cedendo Yan no bolo ao Palmeiras. É a democracia que não pode pagar o pato nessa bagunça toda.

Aricia Aos 17 anos, a baiana Aricia Pérée vai confirmando a expectativa em torno dela há, ao menos, dois anos. A nadadora acabou saindo das provas de velocidade para as de fundo, se encontrando na maratona aquática.

Na segunda (18), ela conquistou sua segunda medalha nos Jogos Sul-Americanos Praia, em Rosário, na Argentina. Ao lado de Alexandre Finco, Bruce Hanson e Marina Martins ficou com a prata no revezamento misto de 6km. No domingo (17), havia faturado o bronze nos 10 km. Nos 5 km, teve problemas, comuns a quem está começando nas provas absolutas com a seleção brasileira.

Ela só ficou atrás da peruana María Bramont-Arias, 19 anos, e da argentina Julia Arino,  27. Tóquio-2020 ainda é um sonho distante, mas é permitido sonhar quando se tem talento.

Vôlei de Praia Esporte que já deu 13 medalhas olímpicas para o Brasil, sendo três de ouro, o vôlei de praia preocupa para Tóquio-2020 no naipe masculino. Após não ter uma dupla sequer no World Tour Finals de 2018, o Brasil não classificou nenhum duo para as quartas de final da etapa de Doha, a primeira quatro estrelas do Circuito Mundial. 

Guto/Saymon e Pedro Solberg/Vitor Felipe caíram nas oitavas de final. Alison/André Stein e Evandro/Bruno Schmidt - dupla recentemente formada - nem isso: ficaram na repescagem. Após a etapa, Alison e André decidiram pelo fim da dupla, que não havia conquistado resultados expressivos no ano passado. No feminino, Ágatha e Duda são as atuais campeãs do World Tour e disputarão a primeira etapa do circuito desse ano somente em abril.

*Ivan Dias Marques é subeditor do Esporte e escreve às terças-feiras