Aila Menezes se revolta após ataque de Netinho: 'Respeite a forma como me visto'

Baiana disse que vai processar cantor de 'Milla'

Publicado em 14 de outubro de 2021 às 19:50

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: Reprodução

A cantora de pagode Aila Menezes, ex-participante do "The Voice Brasil", foi até os stories do Instagram para rebater os ataques que recebeu do também baiano Netinho. O cantor fez um post nas redes sociais onde aparece um show da pagodeira e criticou a postura dela no palco.

Na legenda da postagem, Netinho não chega a mencionar o nome de Aila. O objetivo dele, que é bolsonarista, foi criticar o petista Rui Costa."Governo da Bahia investe em cultura", disse ele em tom de reprovação. Em seguida, criticou a forma como a cantora dança e se veste.

"Respeite o meu pagode, respeite a minha música, respeite eu ser uma mulher gorda, nordestina e cantar pagode dentro da minha terra. Isso é cultura, sim! Respeite a forma como eu me visto, porque sou uma mulher feminista, dona do meu corpo e dos meus direitos. Se isso está te desagradando, morde o cotovelo", rebateu Aila.

"Até porque, essa coisa de censurar não combina muito com você, né! É só a gente ver um pouco sobre sua história...", continuou.

Aila afirma que o vídeo postado por Netinho está editado e fora do contexto e diz que vai processar o cantor.

"Quando a gente afirma algo sobre alguém, a gente precisa ter provas e comprovar isso, inclusive, num lugar onde gente grande se encontra para resolver isso: na Justiça!. É preciso que você tenha provas para dizer quem me contratou", afirmou.

Em seguida, ela faz várias críticas ao conterrâneo: "Seus problemas partidários são seus! Quem vive num momento caótico é você, dentro da sua política e escolhas de vida. Não me envolva em sua sujeira, no seu lixo, em sua lama. Respeite a sua arte.. Vai ter sim, pagode tocando, porque a gente é cultura!. Vai cuidar da dua saúde, inclusive mental!".

"Seu tempo já passou, e você hoje é totalmente descredibilizado por falta de humanidade. Me respeite enquanto mulher nordestina, gorda, feminista e LGBT, que é conhecedora dos seus direitos e das duas raízes", finalizou.