Alerta: árbitros é que não estão prontos para a tecnologia do VAR

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 23 de setembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Absurdo. Não tem outra palavra para descrever  o que o árbitro paraguaio Eber Aquino fez na partida entre Boca Juniors e Cruzeiro, na última quarta, em Buenos Aires, pela Copa Libertadores. Aliás, há uma outra: vergonhoso.

No choque acidental entre o zagueiro cruzeirense Dedé e o goleiro xeneize Andrada, Aquino teve, por duas vezes, a chance de consultar o Árbitro de Vídeo (VAR). Ainda assim, optou pela expulsão ridícula do defensor.

O erro é todo de Aquino, ainda que alguns teimem em condenar o VAR, que não estaria pronto. Na verdade, é o contrário: os árbitros que não estão prontos para a tecnologia.

A Copa do Mundo, que popularizou o VAR, já contou com erros. A maioria de interpretação. Um motivo pode apontar o porquê disso. Árbitros de diferentes continentes possuem formas diferentes de apitar, até porque os atletas também se comportam de forma diferente. Sul-americanos tendem a encenar e enrolar mais o jogo, por exemplo.

Nesse aspecto, o VAR é um auxílio do árbitro e não pode ser culpado. O erro é sempre do juiz principal, como é quando consulta um auxiliar de campo sobre alguma decisão. O árbitro de vídeo é uma nova ferramenta, como foi a comunicação por áudio ou o spray de espuma para marcar a barreira. Saber usá-la com todos os recursos que possui e ajudar o futebol é uma missão das confederações. E uma responsabilidade também.

Seleção Brasileira Para quem já havia se decepcionado com a primeira convocação de Tite pós-Copa, a segunda mostrou que tudo pode ser pior. 

O meia Renato Augusto, que terá 34 anos na próxima Copa do Mundo, não devia nem mais ser convocado, dada a quantidade de jogadores mais novos e com potencial. Mas foi na primeira convocação. Recusou a chamada. Como premiação, acabou convocado novamente.

O zagueiro Pablo, do Bordeaux, não tem chamado tanta atenção, mas dá pra dizer que é um teste. Eder Militão, que havia sido chamado como lateral-direito, agora entra na relação como zagueiro. Explique!

Já o baiano Walace trocou o Hamburgo pelo Hannover no início da temporada europeia. Em março, havia sido rebaixado ao time sub-21 do Hamburgo por questões disciplinares, que se sucederam. Aparentemente, foi convocado pelo que fez nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, já que o Hannover não vem sendo destaque no Campeonato Alemão. Assim, a corneta só vai aumentar.

NBA Sem Lucas Bebê, que assinou com o Fuenlabrada, da Espanha, o Brasil ficou com quatro jogadores na NBA, sendo que há chance de Bruno Caboclo ser cortado pelo Houston Rockets antes da temporada começar. Há dois anos eram nove atletas nacionais na liga. 

Essa caída tem a ver com o pouco investimento da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) nas categorias de base e na multiplicação do esporte nos últimos anos, sobretudo na gestão maléfica do ex-presidente Carlos Nunes. 

As equipes do NBB têm sofrido para se manter ativas, mesmo com o investimento da liga e também na NBA no Brasil. Esses frutos ainda deverão levar um tempo para amadurecer.

Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve aos domingos