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Autoridades pediram desculpas aos investidores e empresas inscritas pela retirada de dois blocos valiosos do leilão
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2018 às 12:01
- Atualizado há um ano
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) leiloou 22 blocos marítimos dos 47 disponibilizados e alcançou um total recorde de R$ 8 bilhões de bônus, na manhã desta quinta-feira (29). Os outros 25 lotes foram colocados em oferta na sequência.
Os dois blocos mais valiosos, que representariam 80% da arrecadação dessa rodada, ficaram de fora do leilão por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). Os blocos S-M-534 e o S-M-645 estão adjacentes à área do pré-sal, localizados na Bacia de Santos. Somados, os lances iniciais deles eram de R$ 3,55 bilhões.
De acordo com o G1, durante abertura do leilão, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, pediu desculpas às empresas que se dedicaram a estudar os dois blocos retirados do leilão. "Espero que haja oportunidade para que seja feita [a oferta deles] ainda este ano."
A 15ª rodada de licitações tem apenas blocos marítimos do pós-sal, disputados por 17 empresas, entre elas gigantes mundiais do setor como as norte-americanas Chevron e ExxonMobil, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total.
O leilão ocorre 6 meses depois da última rodada, que teve arrecadação recorde de R$ 3,8 bilhões. Além dos blocos marítimos, a ANP vai leiloar outros 21 blocos terrestres ainda nesta tarde. O leilão ocorre no regime de concessão, no qual o governo não tem direito a receber parte da produção em óleo. Vence a disputa quem oferecer o maior bônus ao governo.