Artistas de rua do mundo inteiro levam alegria às ruas da Ribeira

Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia segue agora para o interior

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 17 de março de 2019 às 21:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marina Silva/CORREIO
. por Foto: Marina Silva/CORREIO

A pequena Marina, de apenas 1 ano e dois meses, não sabia se olhava o espetáculo ou também sambava ao som do grupo Coisas de Rua, que abriu as apresentações do último dia, em Salvador, do Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia.

O encerramento do evento – que teve início no dia 14 – foi realizado na Ribeira. A partir da terça-feira (19), os 19 artistas participantes do Festival seguem para as cidades de  Alagoinhas e Lençóis, mostrando que a arte que encantou a capital também ganhará as ruas do interior. Foto: Marina Silva/CORREIO A mãe de Marina, Mariana Azevedo se disse encantada com a arte de rua e a desenvoltura da pequena.“Moramos no Imbuí e viemos a convite da minha irmã. Estou achando tudo muito lúdico, interativo e familiar. É mágico”, completou.Gratificação A opinião do público foi compartilhada com Selma Santos, uma das idealizadoras do evento. Para ela, é uma gratificação reencontrar pessoas que acompanham o festival nas suas 15 edições. “Como sempre, é muito rico ver a interação dos artistas com as plateias”, completou, salientando que, nessa edição, o Festival conseguiu ter representação de oito países e de cinco estados brasileiros.

[[galeria]]

Presentes em todas as edições, os músicos do grupo Barla Vento afirmam que a participação é um privilégio por possibilitar não apenas a interação com o público, mas as trocas com outros músicos.“Sempre temos a possibilidade de participar com o nosso samba de roda da apresentação de outros artistas e isso nos permite encontros inusitados”, completa Hamilton Pires, um dos músicos do grupo.Ele lembra que no último sábado, na apresentação em Madre de Deus, um garotinho começou a olhar a dança de Davizinho de Mutá e imitou os passos, arrancando aplausos dos presentes. “Ver tantas crianças e reconhecer a satisfação delas com essas manifestações de arte popular nos enche de motivação e esperança que a arte de rua e o samba de roda possam ganhar um lugar de destaque na Bahia”, diz.

Moradora da Ribeira, Viviane Paixão aproveitou a oportunidade para levar o filho para conhecer mais da arte popular. “É muito maravilhoso ver as famílias interagindo. Sinceramente, poderíamos ter muito mais desse tipo de apresentação feita mais vezes por ano”, pedia ela, depois de rir e tirar fotos com os artistas do Umami Dance Theater.