Bahia bate recorde no abate de frango, produção de leite e ovos

No caso do frango, foram abatidos 33.209.050 animais.

Publicado em 8 de junho de 2021 às 11:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO

O abate de frangos e a produção de leite e ovos na Bahia bateram recorde no 1º trimestre de 2021. No caso do frango, foram abatidos 33.209.050 animais. O número foi 1,1% maior do que o registrado no 4º trimestre de 2020 (32.850.786) e 4,3% superior ao do 1º trimestre do ano passado (31.832.694). Este foi o melhor resultado do abate de frangos no estado desde 1997, quando se iniciou a série histórica do IBGE, que divulgou os novos dados nessa terça-feira (8). Antes, o melhor resultado era referente ao 4º trimestre de 2020.

No 1º trimestre de 2021, foram abatidas 1,566 bilhão de cabeças de frango em todo o Brasil, também um recorde. O número representa um aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior (1,554 bi) e de 3,3% frente aos três primeiros meses de 2019 (1,515 bi). A Bahia é o nono maior produtor do país, responsável por 2,1% do abate nacional de frango. O estado que lidera é o Paraná, que representa 33,1% do total nacional.

A aquisição de leite cru na Bahia foi de 159,9 milhões de litros no 1º trimestre de 2021, apresentando um aumento de 0,4% em relação ao 4º trimestre de 2020 (159,1 milhões de litros) e 14,8% superior à do 1º trimestre do ano passado (139,2 milhões de litros). 

Este também foi o melhor resultado para a produção baiana de leite desde 1997, quando se iniciou a série histórica da Pesquisa Trimestral do Leite, do IBGE. O recorde anterior no estado havia sido registrado no 4º trimestre de 2020.

No 1º trimestre de 2021, a aquisição nacional de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,55 bilhões de litros. Houve aumento de 1,8% em relação ao 1° trimestre de 2020 (6,44 bilhões), e queda de 3,5% em comparação ao trimestre imediatamente anterior (6,79 bilhões).  

A Bahia é o oitavo maior produtor de leite do Brasil, respondendo, no 1º trimestre de 2021, por 2,4% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando amplamente a aquisição de leite, com 25,3% do total.

A produção baiana de ovos de galinha no 1º trimestre de 2021 também bateu o recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 1987, sendo de 18,0 milhões de dúzias. Este número representa um aumento de 10,5% frente ao recorde anterior, do 4º trimestre de 2020 (16,3 milhões de dúzias), e de 42,0% em relação ao 1º trimestre do ano passado (12,7 milhões de dúzias). 

Em todo o país, a produção de ovos de galinha foi de 978,2 milhões de dúzias no 1º trimestre de 2021. Isso correspondeu a um aumento de 0,3% em relação ao 1º trimestre de 2020 (974,9 milhões), mas mostrou uma queda de 1,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior (991,4 milhões). Foi a maior produção em um 1º trimestre desde 1987.

São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 27,6% da produção nacional no 1º trimestre de 2021. A Bahia é o 12º maior, com 1,8% do total.

Abate de suínos cai no estado No 1º trimestre de 2021 o abate de suínos na Bahia foi de 39.393 animais. O número mostrou queda de 10,3% frente ao recorde, no 4º trimestre de 2020 (43.940 animais). Porém foi 35,0% maior do que o registrado no 1º trimestre do ano passado (29.189 animais). O total de 2021 é o melhor para um 1º trimestre, no estado, desde o início da série histórica, em 1997.

No Brasil, foram abatidos 12,62 milhões de suínos no 1º trimestre de 2021. O número é 0,6% superior ao do 4º trimestre de 2020 (12,55 milhões) e 5,7% maior que o do 1º trimestre do ano passado (11,94 milhões). A Bahia é o 12º maior produtor do Brasil, com 0,3% do total de suínos abatidos no país. Santa Catarina lidera, com 28,9% do total nacional.

Já o abate de bovinos  teve o menor resultado desde 2005. No 1º trimestre de 2021, foram abatidas 208.275 cabeças de bovino na Bahia, uma queda de 10,9% em relação ao 4º trimestre de 2020 (quando 233.841 cabeças haviam sido abatidas), e 16,2% menos que o abatido no 1º trimestre de 2020 (248.523 cabeças). Foi o menor resultado para o estado em quase 16 anos, desde o 2º trimestre de 2005.

No Brasil, no 1º trimestre de 2021, foram abatidas 6,56 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, menor resultado desde o 1º trimestre de 2009. Essa quantidade foi 10,9% inferior ao trimestre imediatamente anterior (7,36 milhões) e 10,6% inferior à registrada no 1º trimestre de 2020 (7,33 milhões).

A Bahia é o 11º maior produtor do país, representando 3,2% do abate bovino nacional. Mato Grosso continua liderando, com 15,7% de participação no 1º trimestre do ano.