Bolsonaro escolhe general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira para comandar Exército

Marinha ficará com o almirante Almir Garnier, e a Aeronáutica com o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior

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  • Da Redação

Publicado em 31 de março de 2021 às 17:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação/Exército

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira como novo comandante do Exército. Ele substitui o general Edson Pujol, demitido com os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, que rejeitaram tentativas do presidente de politizar as Forças Armadas.

Para a Marinha, o escolhido foi o almirante Almir Garnier, e, na Aeronáutica, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, que demonstra nas redes sociais ser afinado ao governo, compartilhando mensagens ligadas a grupos de direita.

Bastidores Antes de confirmar os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas, o ministro Braga Netto os levou para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em busca do aval do mandatário do país. Logo depois, o ministro convocou a imprensa para apresentar os nomes publicamente.

A troca vem após uma crise que levou os três comandantes anteriores a deixarem os cargos, após serem pressionados por Bolsonaro a demonstrarem maior apoio ao governo federal.

Nas redes sociais, antes do anúncio oficial, o general José Luiz Freitas, comandante de Operações Terrestres do Exército, parabenizou Paulo Sérgio Nogueira pela indicação.

"Escolhido o novo Comandante do Exército, General Paulo Sérgio, excepcional figura humana e profissional exemplar. Como não poderia deixar de ser, continuaremos unidos e coesos, trabalhando incansavelmente pelo Exército de Caxias e pelo Brasil!", publicou Freitas nas redes sociais.

Chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército, o general José Luiz Freitas deu uma entrevista no último final de semana ao jornal Correio Braziliense na qual disse que o Brasil deve se preparar para uma possível terceira onda da pandemia de covid-19, considerando a situação da Europa, o que teria desagradado Bolsonaro. Com informações do Estadão e O Globo.