Brasil aposta no otimismo contra França, favorita ao título

Jogo contra a anfitriã será neste domingo (23), às 16h

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 23 de junho de 2019 às 05:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: CBF/Divulgação

Com uma campanha melhor e embalada pela torcida, já que joga em casa. A França chega com status de favorita para o confronto com o Brasil, neste domingo (23), às 16h, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo feminina 2019. O confronto será disputado no Stade Oceáne, em Le Havre.

Se duelar contra as anfitriãs desanima a nossa seleção? Que nada. Confiança é a palavra-chave, garante o técnico Vadão. “Independentemente dos problemas, temos uma seleção que tem condição de fazer frente à França. A França tem torcida a seu favor, momento especial, quesitos que favorecem, mas, tecnicamente falando, as coisas só vão se resolver no campo. Nós nos sentimos muito confiantes em relação ao jogo”, afirma o treinador. A atacante Debinha concorda: “A gente tem peças que podem resolver individualmente. Vamos jogar de igual para igual. Elas (francesas) vão ter uma força maior, público empurra. Tivemos essa experiência no Brasil. Mas dentro de campo são 11 contra 11”.

Entre as 11 brasileiras, está a maior artilheira da história das Copas do Mundo, com 17 gols. Marta está confirmada, apesar de Vadão não garantir se ela suporta jogar os 90 minutos.“Há o desgaste de cada jogo, mas estou otimista em relação a isso”, comentou.O máximo de tempo da atacante em campo, até agora, foi de 80 minutos. Ela se lesionou na reta final da preparação para a Copa.

A novidade do time brasileiro é a volta da volante Formiga após suspensão.

Outro lado A França promete casa cheia em  Le Havre. E com a torcida animada, afinal, a seleção perdeu apenas um dos últimos 17 jogos. A base da equipe é formada por atletas do Lyon, atual tetracampeão consecutivo da Liga dos Campeões da Europa.

Apesar dos ótimos números atuais, a retrospectiva na Copa do Mundo não é tão boa. As francesas participaram de outras três edições do campeonato (2003, 2011 e 2015), e o melhor resultado foi o quarto lugar em 2011.

A técnica Corinne Diacre prefere não comentar muito sobre o rival - nem sobre o favoritismo da França. “O Brasil realmente não é conhecido pela sua defesa. Por outro lado, ofensivamente tem muito poder. Nesse campeonato, o Brasil não sofreu muitos gols. Tenho uma percepção sobre o Brasil, mas vou guardá-la”.

Na fase de grupos, a França venceu os três jogos, com sete gols feitos e um sofrido. O Brasil, que ganhou dois e perdeu um, marcou seis gols e levou três.