Chelsea aciona Uefa para pedir punição em suposto caso de racismo

Segundo o clube, o atacante Callum Hudson-Odoi foi vítima de torcedores do Dínamo de Kiev

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  • Da Redação

Publicado em 18 de março de 2019 às 19:43

- Atualizado há um ano

. Crédito: Sergei Supinsky/AFP

O Chelsea informou nesta segunda-feira (18) que fez uma reclamação formal na Uefa contra um suposto caso de racismo, protagonizado por torcedores do Dínamo de Kiev, em jogo da Liga Europa, na quinta-feira passada. Segundo o clube, o atacante Callum Hudson-Odoi foi vítima de cânticos racistas nos minutos finais da goleada do time inglês por 5x0, na Ucrânia. "Nós, sinceramente, condenamos este comportamento repugnante. Esperamos que a Uefa conduza uma investigação completa sobre o caso", disse o clube, em comunicado. Segundo o Chelsea, o presidente Bruce Buck e o secretário David Barnard reportaram a denúncia a um dos delegados da Uefa.  De acordo com a imprensa britânica, torcedores ucranianos emitiram cânticos, imitando macacos. O ato teria sido restrito a poucos fãs do Dínamo de Kiev, após um ataque do Chelsea.  Trata-se da segunda vez que o time londrino denuncia atos deste tipo em jogos contra a equipe ucraniana. O primeiro caso aconteceu em 2015, quando torcedores do clube Kiev atacaram ao menos oito torcedores do time inglês durante uma partida válida pela Liga dos Campeões. Vídeos mostraram quatro homens negros sendo perseguidos nas arquibancadas durante aquele jogo. Na ocasião, o Dínamo de Kiev foi punido com a obrigação de jogar duas partidas com os portões fechados e ainda levou uma multa de 100 mil euros (cerca de R$ 431 mil). Após recursos, o time ucraniano conseguiu reduzir as duas sanções pela metade.  No início deste ano, a Uefa aplicou outra punição ao Dínamo, obrigado a jogar uma partida com parte da arquibancada fechada. Também levou uma multa. A causa também foi comportamento racista da torcida.