Ciganos suspeitos de matar PM são presos no Pará

O clã de 20 pessoas saiu da cidade logo depois do crime ocorrer, sem deixar paradeiro

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  • Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 21:51

- Atualizado há um ano

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Cinco ciganos foram presos nesta terça-feira (26) acusados de matar o soldado da Polícia Militar José Bonfim Lima, no dia 2 de novembro, depois de uma discussão, em Jeremoabo. Os mandatos de prisão temporária de Gelson da Silva, seus filhos Rogério Matos da Silva e Bruno Jordão Matos da Silva, o irmão Cosme Silva de Jesus e Carlos Daniel Santos Lima foram cumpridos pelas polícias Civil da Bahia e do Pará.

De acordo com a delegada Mirela Santana Ventura, responsável pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Paulo Afonso, o clã de Gelson, calculado em 20 pessoas, saiu da cidade logo depois do crime ocorrer, sem deixar paradeiro. Os mandados de prisão foram expedidos pela Comarca de Jeremoabo. Cosme, Rogério, Gelson, Bruno e Carlos Daniel (Foto: Polícia Civil/Divulgação)   Com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as primeiras informações indicavam que o grupo estaria na cidade de Cascavel, no Ceará. A Polícia Civil do Ceará se integrou às investigações e, quando o cerco para localizá-los se fechava, o grupo, há cerca de 20 dias, rumou para Castanhal, no Pará. Os acusados estavam residindo numa kitnet, no bairro Saudade II. PM foi baleado durante confusão (Foto: Site Chicosabetudo) A delegada disse que, no momento da prisão, os foragidos estavam portando documentos falsificados e que, no local onde se escondiam, foram apreendidos dois revólveres calibre 38 e a quantia de aproximadamente R$ 28 mil. Além de cumprir os mandados, a polícia do Pará autuou os cinco em flagrante por associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo e uso de documento falso. Eles aguardam transferência para a Bahia.