Com avanço das investigações, acusado de matar médico prestará novo depoimento

De acordo com o delegado regional de Feira de Santana, no primeiro depoimento, Geraldo Freitas Junior se manteve em silêncio  

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  • Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2021 às 22:42

- Atualizado há um ano

. Crédito: Aldo Matos/ Acorda Cidade

O homem preso por suspeita de matar o médico Andrade Lopes Santana, prestará um novo depoimento à polícia, que busca solucionar a motivação do crime. Geraldo Freitas Junior é apontado pela polícia como principal suspeito do crime e será ouvido novamente após novas provas coletadas pela investigação. O corpo de Andrade foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, na manhã de sexta-feira (28).   De acordo com o delegado Roberto Leal, coordenador de polícia na região de Feira de Santana, no primeiro depoimento após ser preso, Geraldo ficou em silêncio. "Estamos agendando um novo interrogatório em virtude de alguns fatos novos descoberto pelas equipes e vamos ouvir novamente o acusado. Quando interrogado, ele se manteve em silêncio, mas é o trabalho da polícia continuar (o interrogatório) posto que novas provas foram angariadas", disse o delegado em entrevista à TV Subaé. O delegado ainda afirma que, além da motivação do crime, a polícia investiga se há participação de outras pessoas.   Geraldo Freitas Junior foi preso horas depois do aparecimento do corpo. O acusado foi o responsável por registrar o desaparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana. Vítima e acusado estudaram medicina juntos, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar.   Andrade morava em Araci, cidade que fica a cerca de 100 km de Feira de Santana. Geraldo Freitas Junior chegou a receber os familiares da vítima, que moram no Acre, quando chegaram à Bahia. De acordo com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para que o corpo afundasse nas águas do rio Jacuípe.   Segundo o delegado Roberto Leal, a polícia começou a suspeitar de Geraldo Freitas após contradições apresentadas no depoimento, onde ainda era testemunha. Depois, foi identificado que Geraldo foi quem comprou a âncora encontrada com o corpo da vítima. Ainda segundo a polícia, o suspeito e a vítima tinham combinado de andar de moto aquática. A versão apontada pelo colega de Andrade na delegacia era a de que o amigo tinha comentado que sairia para comprar a moto, o que foi descartado. Uma moto aquática foi encontrada no condomínio onde o suspeito foi preso, no início da tarde de sexta-feira, em Feira de Santana. As informações são do Acorda Cidade.