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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) já identificou 22 pontos de concentração de usuários de drogas egressos da cracolândia
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2017 às 07:12
- Atualizado há um ano
A estratégia do crime organizado para abastecer os usuários de crack na região central de São Paulo mudou. Se antes havia uma “feira livre” na cracolândia – com barracas equipadas até com máquinas de cartão de crédito –, os traficantes agora usam motocicletas para fazer entrega de entorpecentes. É o que afirmou nesta quinta-feira (26) o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves.
Até a ação policial de domingo, o comércio de crack na região, um reduto da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), movimentava cerca de R$ 500 mil por dia, ou R$ 180 milhões por ano, de acordo com o governo. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) já identificou 22 pontos de concentração de usuários de drogas egressos da cracolândia (Foto: Agência Brasil)A Guarda Civil Metropolitana (GCM) já identificou 22 pontos de concentração de usuários de drogas egressos da cracolândia.
O pedido de internação forçada de usuários de drogas feito à Justiça pela gestão João Doria usou como justificativa a opinião de três especialistas dada em duas reportagens, de 2011 e 2013. A ação cita três frases, identificando as reportagens das quais foram retiradas, como exemplos de gente favorável à internação compulsória.
Nenhum dos médicos citados no pedido foi consultado pela prefeitura para avaliar a aplicação da medida no caso de usuários da cracolândia. O pedido à Justiça foi feito na terça (23). A gestão Doria quer aval para internações à força desde que aprovado por equipe de médicos e psicólogos.