Depois de fisioterapeuta, zelador é morto a tiros no Subúrbio

O crime aconteceu em Fazenda Coutos, por volta das 4h30 desta quarta-feira (5)

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  • Bruno Wendel

Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 09:42

- Atualizado há um ano

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Cinco dias após a morte da fisioterapeuta Valéria Maria Cardoso dos Santos Teles,  37 anos, em Alto de Coutos, outro crime aconteceu no Subúrbio Ferroviário. Desta vez foi o zelador Luís Cláudio Amorim Lima, 50 anos, morto a tiros na madrugada desta quarta-feira (5) no bairro de Fazenda Coutos III. 

O crime aconteceu na Rua A, por volta das 4h30 desta quarta-feira (5) próximo ao posto de saúde. Segundo parentes, ele estava na porta de casa quando foi morto. "A gente não tem muita informação. Só que ele estava parado em frente onde ele mora quando começou o tiroteio", disse uma das filhas da vítima, na manhã desta quarta no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLRN).

Ao contrário do que a família acreditava inicialmente, Luís Cláudio não foi morto por uma bala perdida, pois o disparo foi feito de perto. Ensanguentado, ele foi socorrido por vizinhos ao Hospital do Subúrbio, onde já chegou morto. Como o caso está recente, a família não tem informações sobre onde e quando será o sepultamento dele. 

Ainda de acordo com a família, Luís Cláudio morava sozinho e trabalhava em um edifício na Pituba. Os parentes disseram também que ainda não foram ouvidos pela polícia.

Em nota, a Polícia Civil informou que o crime está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, e que a motivação e autoria do crime estão sendo apuradas. 

Fisioterapeuta  Nos primeiros minutos de 2022, a fisioterapeuta Valéria Maria Cardoso dos Santos Teles, 37 anos, comemorava a chegada do Ano Novo com parentes em frente à casa da mãe, em Alto de Coutos. Na hora, Valéria foi buscar umas taças para continuar a celebração, mas caiu assim que chegou à varanda. Ela foi atingida por uma bala perdida quando bandidos comemoravam a virada de ano com rajadas de tiros.

"Logo após a meia-noite, a família escutou barulho de tiro, mas foi um pouco mais distante daqui da rua. Nesse instante, Valéria entrou sozinha para pegar as taças e desabou logo em seguida. Chegamos a pensar que ela teve um mal súbito, porque estava meio gripada. O sangue que escorria na testa acreditávamos que era fruto de uma pancada na cabeça durante a queda", contou o irmão de Valéria, o eletrotécnico Cesário Santos Neto, 35. 

Valéria foi socorrida para o Hospital do Subúrbio. "Até então, não sabíamos a extensão da gravidade. O médico achou estranho que o sangramento não parava e fez uma tomografia na cabeça. Foi quando ele descobriu que havia um projétil alojado na cabeça de minha irmã. O médico então queria fazer uma cirurgia mas precisava conter o sangramento, o que não estava sendo possível. Às 3h ele nos disse que ela havia falecido", contou Cesário.  

A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (BTS).