Doce gringo, comida havaiana, casa de carnes... Os novos lugares da Ana Lúcia

Cinco restaurantes abriram as portas em seis meses na Rua das Hortênsias, onde fica a badalada praça

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 11:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Renato Santana/CORREIO

A Praça Ana Lúcia Magalhães, na Pituba, é, sem sombra de dúvida, uma das favoritas dos soteropolitanos.  Não importa a hora e o dia, sempre haverá alguém lá fazendo exercícios físicos, passeando com o cachorro, brincando com os filhos...  E, de tão queridinha, não é de se estranhar que seja estimada também para a gastronomia.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: A Rua das Hortênsias, onde o destino fica, é recheada de restaurantes de uma ponta a outra. Da Vila, Doce Chaminé, The Bucher House, Pokeria e Açaí Vilarejo são alguns dos estabelecimentos que ficam ali. E o que os cinco têm em comum? Todos chegaram nos últimos seis meses! Fomos, então, conhecer esses novíssimos estabelecimentos. Confira.

Da Vila O espaço é uma mistura de café, bistrô e lojinha (Foto: Renato Santana/CORREIO) Um lugar sem rótulos: assim é a Da Vila. “Somos um café e, ao mesmo tempo, um bistrô e lojinha... Muita gente pergunta se somos veganos ou vegetarianos. Eu digo que somos saudáveis”, diz Luisa Leite, uma das sócias.

Nessa pegada, natural, orgânica e do bem, que a empresa foi criada, há cerca de dois anos. Mas foi só em setembro que Luisa, Nathália, sua irmã, e Gabriela Toribio abriram as portas do estabelecimento. “A gente sempre quis ter um espaço. Um dia, conversando com minha tia, ela ofereceu essa casa, onde funcionava a clínica dela. E a Ana Lúcia é um lugar do caramba. Não tínhamos dúvidas e aceitamos”. Deu certo. “Esse primeiro mês superou nossas expectativas”, garante. 

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Por lá, além das tradicionais delícias da Da Vila (e que são vendidas em vários pontos de Salvador), há também saladas, como a grega (R$ 28), falafel (R$ 18), açaí (R$ 19)... O cardápio foi todo pensado por Luisa. Uma das tostadas presentes no cardápio do restaurante (Foto: Renato Santana/CORREIO) “Eu queria trazer coisas diferentes. Imaginei ‘o que posso criar?’ e assim surgiu. Uma das nossas tostadas, por exemplo, leva pão de amêndoas, maionese de abacate, avocado, ovo de gema mole e dukkah, um condimento egípcio (R$ 14). Quando você coloca na boca, é uma explosão aromática”, diz. Ela ainda conta que a ideia é mudar alguns itens do menu a cada três meses, trazendo ingredientes da estação.

Vá lá: Rua das Hortênsias, 448. De segunda a quinta, das 11h às 21h; sexta e sábado, até 22h; e domingo, a partir de 9h. Instagram: @alimentosdavila.

Açaí Vilarejo A unidade possui fliperama, jogos, mesa de totó e televisão (Foto: Renato Santana/CORREIO) Com quatro unidades já abertas, desde 2016 (Madison Plaza, Imbuí e quiosques nos shoppings Salvador Norte e Bela Vista), Angela Fernandes não deve dúvidas de onde abriria sua nova casa: na Rua das Hortênsias. “Nós estávamos na procura de um espaço aqui, até que achamos. Era uma intenção nossa ter um lugar na Praça Ana Lúcia Magalhães”, conta.

Apesar de fazer parte da mesma rede, o empreendimento é diferenciado dos outros. “Aqui é o único self-service”, fala Angela.  O cliente pode escolher entre 12 sabores, entre açaís (tradicional, com banana, com morango e/ou com cupuaçu) e cremes de tapioca, Leite Ninho e kiwi.  No lugar, o próprio cliente é quem se serve e há opções de açaí, creme de frutas, confeitos e caldas (Foto: Renato Santana/CORREIO) Mas não termina por aí: ainda é possível escolher entre 22 adicionais, como paçoca, Farinha Láctea, granola, chia, chocolate vegano, morango e banana, Nutella, doce de Cookies & Cream e várias opções de caldas. No fim, tudo é pesado. A tara varia de acordo com o recipiente escolhido: para o copo de 500ml é 0,008g; a tigela de 750ml é 0,122g; e o pote de 1L é 0,010g.

O ambiente também é um destaque do lugar. Além de ser climatizado, há fliperama, diversos jogos de tabuleiro, mesa de totó, bilhar em miniatura  e televisão.

Vá lá: Rua das Hortênsias, 522. De segunda a quinta, das 10h às 22h; e de sexta a domingo, até as 23h. Instagram: @acaivilarejo.

The Butcher House Pulled Pork Burguer tem pão australiano, pernil suíno, blend da casa,  barbecue, cebola caramelizada e cheddar (Foto: Renato Santana/CORREIO) O restaurante foi o primeiro a abrir as portas na Vila Secreta, como é chamada, carinhosamente, uma das áreas da Casa 478. “Começamos lá em março. Mas a marca foi criada em 2015 - antes, participavamos de alguns eventos e feiras”, conta a chef Emanuele Nascimento. 

Ela define a The Butcher House como ‘para carnívoros’. “Nosso cardápio é democrático, mas o foco é a carne. Por exemplo, tenho cupim (R$ 42), costelinha (R$ 38) e galeto (R$ 26)”. Mas engana-se quem pensa que é um espaço chique, com empratados. “Os cortes vêm em tábuas e o cliente que decide como quer comer. Se prefere pedir um acompanhamento - que são bem pontuais - ou deixar assim mesmo, como um tira-gosto”, explica Emanuele.  A Prime Rib, de Nelore, tem 500g e vem com batata-frita (Foto: Renato Santana/CORREIO) Ah, e nem pense em comer e voltar para casa rápido - a ideia é curtir. “Não quero que façam uma refeição rápida, mas que seja um lugar de descontração, para você ficar com  amigos - e que todos se sintam confortáveis. Somos descontraídos, informais e rústicos”, fala. 

No menu, há também sanduíches, como o Pulled Pork Burguer, feito com pão australiano, burguer blend da casa de 200g, pernil suíno desfiado, molho barbecue, cebola caramelizada e cheddar melt (R$ 34) e  Chucro, com pão brioche, blend especial da casa de novilho 200g, requeijão da terra e chimichurri (R$ 29), e a porcoxa, uma coxinha de pernil suíno defumado em aroeira com cream cheese (R$ 10). 

Vá lá: Rua das Hortênsias, 478. De quarta a domingo, das 18h às 23h. Instagram: @thebutcherhousebr.

Doce Chaminé A empresa produz o trdelnik, um pãozinho tradicional do Leste Europeu (Foto: Renato Santana/CORREIO) Vem do Leste Europeu a inspiração para as delícias da casa. É que seu carro-chefe é o trdelnik (ou trudel), uma espécie de pãozinho/bolo feito em um espeto e finalizado com açúcar e canela. “Não se sabe, exatamente, onde ele nasceu, mas é muito disseminado, principalmente, na Hungria e República Tcheca”, aponta Eric Chequer. 

Foi numa viagem pelo destino que ele e a esposa, Carol Tavares, conheceram a maravilha - mas só de volta ao Brasil que tiveram a ideia de abrir uma empresa especializada nela. “Vimos sendo vendida em Gramado e gostamos da ousadia. Então, falamos: ‘vamos trazer para a Bahia’”, lembra. 

Assim, no fim de agosto, nascia a Doce Chaminé. “Como o pão é enrolado na madeira e feito na brasa, fica parecendo uma chaminé - daí o nome”, fala Eric.  “Aqui, fazemos em forno artesanal. E adaptamos os sabores à realidade brasileira”, conta.

Entre as opções, há os recheados com doce de leite (R$ 10), chocolate ao leite (R$ 11), Nutella (R$ 12) e creme de Ovomaltine (R$ 14). Mas dá também para incluir adicionais, como duas bolas de sorvete (por mais R$ 5), coco ralado (R$ 1), confete colorido de chocolate (R$ 4) e morango (R$ 4).   Há várias opções de recheio e adicionais (Foto: Reprodução/Instagram) “O legal é que muita gente vem nos falar que relembrou memórias de viagem, que comeu fora e achou igualzinho...”, comemora Eric. Assim como o The Butcher House, a Doce Chaminé  está localizada na Vila Secreta da Casa 478.

Vá lá: Rua das Hortênsias, 478. De quarta a sexta, das 16h às 22h; e sábados e domingos, a partir das 14h. Instagram: @docechamine.

Pokeria O restaurante, que antes só funcionava como delivery, abriu as portas da unidade física em agosto (Foto: Renato Santana/CORREIO) Os consumidores tanto pediram que o desejo funcionou - e, no início de agosto, a Pokeria abriu sua primeira unidade física - também na Vila Secreta da Casa 478. Até então, funcionava só para delivery. Mas a escolha da localização foi certeira.   

“É bem legal estar nesse espaço colaborativo, pois não há concorrência direta com a The Butcher House e a Doce Chaminé, mas sim uma parceria. Muitas vezes, vem gente comer em um lugar e acaba descobrindo e virando cliente do outro também”, diz Gabriel Meissner, um dos sócios, juntamente com o irmão, Hugo, Diogo Villela e Sérgio Pereira. 

“Estar na Ana Lúcia também é muito bom, tem sempre gente passando - seja indo e saindo de clínicas e escolas - e passeando, com a família ou cães. Aqui, somos todos dog friendly, e às vezes rola até encontro canino”, conta Hugo.  O poke Oluolu traz camarão, cream cheese, manga, geleia de morango, crispy-couve e Doritos (Foto: Renato Santana/CORREIO) Entre os sabores, há o Oluolu, feito com camarão, cream cheese, geleia de morango, manga, crispy-couve e Doritos (R$ 36,90) e Kalua, com mix de cogumelos, tofu, nirá, tomate cereja, sunomono, abacate e alho-poró (R$ 29,90). Além dos novíssimos Ka Moa (cubos de frango empanados, nirá, manga, brócolis e cream cheese, por R$ 28,90) e Makana (salmão, molho makana, sunomono, manga e cebola, por R$ 33,90.

Além do point, a Pokeria segue com as entregas, no site próprio (www.pokeria.com.br), iFood e Rappi. A empresa, aliás, comemora seu primeiro ano este mês.

Vá lá: Rua das Hortênsias, 478. De terça a domingo, das 11h às 22h30. Instagram: @pokeriaoficial.