'É insubstituível', diz colega em primeiro jornal sem Boechat na Band News

Primeira edição do programa no rádio sem o âncora foi ao ar nesta terça

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  • Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 07:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/TV Band

O primeiro jornal da Band News FM sem o jornalista Ricardo Boechat na manhã desta terça-feira (12) foi de homenagens de colegas.  "É insubstituível", resumiu Eduardo Barão, logo na abertura do programa.

A cadeira onde ele sentou por 13 anos na rádio será aposentada. "Ninguém nunca mais vai sentar nessa cadeira. É dele para sempre", disse o jornalista Eduardo Barão. 

Barão lembrou o bordão usado pelo Boechat durante as manhãs. "Eu tô me agarrando muito ao que ele sempre falou: 'toca o barco, barão, e eu tô tentando tocar'. Nessa tentativa de tentar o barco, eu gostaria de agradecer a todos os ouvintes a todos os brasileiros ontem só se falou disso, no WhatsApp, nos telefones, e colegas de outras emissoras", disse o apresentador. 

Outros colegas também foram ao programa para prestar homenagens, como a jornalista Tatiana Vasconcelos, que hoje está na CBN, mas que participou por muitos anos do programa ao lado de Boechat. "Eu gostaria de voltar a entrar aqui em outra circunstância. Eu tive aqui com o Megale, com a Laura, com você, ao lado do Boechat por seis anos, numa convivência muito intensa. Eu ficava muito impressionada era a imensa e talvez inigualável capacidade de se comunicar. Ele escolhia de um assunto e fazia referências históricas, com um raciocínio incrível", falou. "Ele se importava com as pessoas, ele ouvia as pessoas", completou Tatiana.O jornalista Luiz Megale contou que não queria acreditar na morte do âncora. "Eu fiquei esperando ele aparecer e dar uma bronca por a gente estar dando uma notícia errada", disse.

Laura Ferreira, responsável pela meteorologia na Band, lembrou da última briga que teve com o jornalista e lembrou o que ele disse. "Ele dizia: não entre aqui para falar termos técnicos porque isso não me interessa, você tem que falar para as minhas filhas que são crianças, para os velhos", contou.

"A gente perdeu um cara que é inigualável. Eu trabalhei com ele 15 anos, ele era um cara generoso, sempre botando a notícia em primeiro lugar", disse Rodolfo Schneider."O cara mais completo da nossa mídia hoje. Ele não tinha uma vírgula fora do lugar", completou. "Ele tinha um papel transformador. O Boechat nos ensinava todos os dias que a gente tinha que trazer notícias para todas as pessoas", disse o jornalista Rodrigo Orengo, da Band Brasília, mas que esteve no estúdio da rádio para participar da homenagem.