Encontro reúne amantes de cachorros da raça pug no Rio Vermelho

Eles compartilharam experiências, socializaram os peludos e ajudaram instituição que resgata animais em situação de rua

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  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 15 de abril de 2017 às 19:29

- Atualizado há um ano

Homens, mulheres, adolescentes, crianças, idosos. Em comum, eles possuem um amor desenfreado por cães da raça pug. Esse amor os levou a fundar a Família Puglândia, que se reuniu na tarde deste sábado (15), no Mundo Pet (Av. Juracy Magalhães, no Rio Vermelho), para compartilhar experiências, trocar informações, socializar os peludos e ajudar o Instituto Patruska Barreto, que resgata animais em situação de rua.Isabela Ferreira e o marido são pugmaníacos (Fotos: Almiro Lopes/ CORREIO)De acordo com uma das administradoras do grupo, Isabel Cardoso, a principal proposta do grupo é a troca de experiências no cuidado desses animais, no entanto, a paixão é tamanha que eles aproveitam para ajudar pessoas e cães que não tenham lar. “Costumamos brincar, dizendo que, quem tem um pug não apenas os ama, mas costumam fazer tatuagens com seus pets, movimentar o mercado com as peças temáticas e ajudar outros animais, somos pugmaníacos”, graceja Isabel, ressaltando que, atualmente, o grupo conta com aproximadamente 200 animais dessa raça.Um desses auxílios foi prestado para salvar a vida da pequena Valentina. Encontrada com os olhos perfurados e com sérios problemas de saúde, ela foi resgatada e o grupo se cotizou para cobrir as despesas médicas que possibilitaram a pug ter uma vida normal. Adotada e vivendo numa família amorosa, hoje, Valentina e seu irmão Loki são celebridades nas redes sociais. “Ela é uma princesa, super carinhosa com todos”, derrete-se a ‘mãe’ Carol Pio.Carol Pio é a ‘mãe’ de Valentina, um pug resgatado e sucesso absoluto nas redes sociaisGeorgina Guerra é outra pugmaníaca. “Não conhecia a raça, mas minhas filhas humanas queriam pugs e ganharam Zoy do pai delas. Fui me apaixonando pela meiguice e pela personalidade inteligente dela. Hoje, temos ela e Boni”, conta, destacando que a união do grupo é o que torna os encontros tão especiais. “Quando Zoy foi castrada, não tinha como pegá-la na clínica para levá-la em casa; mas os amigos desse grupo se ofereceram para cuidar dela enquanto não chegava em casa.É uma verdadeira rede de afeto e cuidado com humanos e caninos”, conta Georgina.Isabela Ferreira e o marido adotaram o pug Charlie Brown assim que se casaram. “Na época, havia uma pressão enorme por um filho e resolvemos ter um filho de outra raça, digamos assim”, conta, lembrando que o afeto foi tamanho que, tempos depois, eles resolveram adotar Julieta, mais conhecida como Xuxu, considerada a modelo plus size do grupo, e por fim, o bulldog Thor.O encontro de pugs é feito uma vez por mês e permite que haja troca de experiências Os interessados em conhecer mais sobre o cuidado com a raça ou os encontros, pode obter informações na página da Família Puglândia (www.instagram.com/familiapuglandia).