Fabrício Queiroz chega ao presídio de Bangu, no Rio

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi preso em Atibaia e chegou no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Rio, às 15h25

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  • Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2020 às 16:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/TV Globo
Queiroz cumprirá o isolamento social durante 14 dias no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira por Nelson Almeida / AFP / CP

Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18), chegou, por volta das 15h25, ao Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de janeiro (Seap), Queiroz ingressou no sistema prisional fluminense, no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte.

Por questões de segurança e por conta da pandemia do novo coronavírus, Queiroz cumprirá um período de isolamento social durante 14 dias no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira.

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Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a prisão de Queiroz foi solicitada porque o ex-assessor de Flávio Bolsonaro continuava cometendo crimes e estava fugindo e interferindo na coleta de provas. A Justiça autorizou também a prisão da mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.

A TV Globo apurou que o MP considerou ter reunido três condições para pedir a prisão de Queiroz: continuava delinquindo, estava fugindo e vinha interferindo nas provas.

De acordo com o G1, Queiroz chegou ao Rio de Janeiro de helicóptero, por volta das 13h, direto para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte. Lá existe uma central de audiência e de custódia.

O mandado de prisão contra Queiroz -- o primeiro -- foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, em um desdobramento da investigação que apura desde 2018 um esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo um relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.

A suspeita é que Queiroz coordenou o reparte dos salários de funcionários de Flávio Bolsonaro.