Governo da Indonésia não atende apelo de Dilma e brasileiro será executado domingo

Os brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte foram condenados por tráfico de droga

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 11:55

- Atualizado há um ano

O presidente da Indonésia não atendeu a apelos de Dilma Rousseff para poupar a vida de dois brasileiros que estão presos no país asiáticos e foram condenados à morte por tráfico de drogas. O assessor especial para assuntos internacionais do Brasil, Marco Aurélio Garcia, informou o resultado do apelo nesta sexta-feira (16). A execução será por fuzilamento e está marcada para domingo - no horário de Jacarta, ainda sábado no Brasil.Indonésia diz que vai executar brasileiro(Foto: Reprodução)Os brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte foram condenados por tráfico de droga e o primeiro deve ser executado este final de semana. Dilma conversou com o presidente Joko Widodo esta sexta, mas não conseguiu modificar a pena. "Não houve sensibilidade por parte do governo da Indonésia para o pedido de clemência do governo brasileiro. Em princípio, a execução deve se dar à meia-noite de domingo, hora de Jacarta, às 15h no horário de Brasília", disse Garcia, segundo o G1 DF. 

A presidente manifestou seu desejo de conversar por telefone com o presidente da Indonésia e, particularmente, há cerca de oito dias, nós convocamos o embaixador da Indonésia no Brasil aqui no Palácio do Planalto para transmitir esse desejo da presidente Dilma. Como não havia resposta, nós convocamos o embaixador uma segunda vez para informar que para nós parecia urgente que essa conversa telefônica pudesse ocorrer. Depois de uma série de iniciativas, hoje, pela manhã, às 8h pelo horário de Brasília, a presidente pode conversar por telefone com o presidente da Indonésia", informou.

[[saiba_mais]]

Em nota, o governo brasileiro informou que o presidente Widodo disse “compreender”  o apelo da presidente Dilma com os cidadãos brasileiros, mas ressaltou que não poderia reverter a sentença de morte de Archer.

Garcia lamentou a decisão e disse que o governo brasileiro agora espera por "um milagre" que reverta a situação.