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Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2020 às 16:12
- Atualizado há 2 anos
O acusado de estuprar e matar a universitária Mariana Forti Bazza em Bariri, no interior de São Paulo, foi condenado na terça-feira (25) a mais de 40 anos de prisão pelo crime. Mariana, que tinha 19 anos, foi morta em setembro do ano passado. Rodrigo Alves Pereira, o Rodriguinho, respondia por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. Foto: Reprodução Ele foi condenado a 40 anos, 10 meses e 18 dias em regime inicial fechado, além de multa de 28 dias-multa. A multa se refere ao valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pela Justiça e o valor vai para o Fundo Penitenciário. O réu ainda pode recorrer da decisão, em um prazo de cinco dias.>
Na denúncia, o Ministério Público lembrou que Rodrigo é multirreincidente, pois já cumpriu pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentatdo. Ele tinha deixado a cadeia havia cerca de 30 dias antes da morte de Mariana.>
Rodrigo está preso desde o dia 25 de setembro de 2019. Inicialmente, Rodrigo foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Bauru, mas no dia 26 de setembro foi transferido para a Penitenciária de Iaras. No dia 15 de novembro, ele foi novamente transferido, desta vez para a Penitenciária II de Serra Azul, onde permanece.>
A mãe de Mariana, Marlene Forti Bazza, celebrou a decisão no Facebook. "Justiça foi feita. 40 anos, 10 meses e 18 dias. Louvado seja Deus. Regime fechado. Obrigado, meu Deus", escreveu.>
O crime Mariana foi morta depois de aceitar ajuda de Rodrigo com um pneu murcho, em 24 de setembro do ano passado. Ela estava na academia com uma amiga. As duas saíram juntas do local por volta das 8h de ontem. Enquanto a colega pegou a moto e foi trabalhar, Mariana vai até o seu carro e nota que o pneu estava murcho.>
Um homem se aproxima dela e oferece ajuda. Depois de uma conversa rápida, ele caminha até a chácara, que fica em frente à academia. Mariana o segue de carro. A cena foi captada por câmeras de segurança.>
Cerca de 1 hora depois, as mesmas câmeras mostram quando o carro dela sai da chácara - não dava para saber quem está ao volante, mas hoje a polícia diz que era Rodrigo. Uma pessoa sai pela porta do motorista e volta logo depois, arrancando com o carro. Registro feito pela vítima momentos antes do crime (Foto: Reprodução) Mariana chegou a tirar uma foto do homem trocando seu pneu e mandou para o namorado, Jéferson Viana, em uma conversa por aplicativo de mensagem. Ela disse que iria dali para uma borracharia. Foi o último contato da jovem. >
Preso em uma cidade vizinha, Rodrigo confessou o crime e levou a polícia ate o local em que deixou o corpo de Mariana, que foi achado no dia seguinte em um canavial. Depois, ele passou a negar o crime e dizer que haveria um segundo envolvido que matou Mariana.>
Exames confirmaram que Mariana foi estuprada antes de ser morta por asfixia. O acusado então foi denunciado pelo estupro, por ocultar o cadáver da vítima e pelo latrocínio, já que roubou o carro da vítima e depois a matou.>