Ivete Sangalo e blocos afro encerram festejos dos 470 anos de Salvador

O cortejo musical acontece neste domingo (31), com saída do Clube Espanhol

  • Foto do(a) author(a) Kalven Figueiredo
  • Kalven Figueiredo

Publicado em 29 de março de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Betto Jr

A festa de encerramento das comemorações dos 470 anos de Salvador será um cortejo para toda a cidade se orgulhar. A cantora Ivete Sangalo e os blocos  Cortejo Afro, Filhos de Gandhy, Malê Debalê e Muzenza  comandarão a festa, domingo, na Barra,  que será cheia de encontros e terá uma pitada histórica para celebrar o aniversário. 

“É uma alegria para mim estar de volta às ruas de Salvador. Cantando e fazendo música e muito bem acompanhada dos blocos afros, que representam tão bem a história desta cidade” afirma Ivete, que promete momentos especiais. “Vou cantar com cada um deles e, no final do percurso, no Farol da Barra, faremos um grande encontro e uma grande homenagem a Salvador”, adiantou Ivete. O Cortejo Afro é um dos quatro blocos afro convidados da festa (Edgar de Souza/Divulgação)  O espetáculo tem direção artística de  Elisio Lopes Jr. que trabalha pela quarta vez com Ivete : no Rock In Rio 2013 e nos DVDs 20 Anos e Acústico em Trancoso. Elísio  conta que também tem certa afinidade com a estética proposta pelos blocos afros. “Eu trabalhei no Pérolas Mistas de Carlinhos Brown, que contou com a participação de alguns blocos afros”, destaca.  

O cortejo  terá pelo menos três horas de duração, entre 15h e 18h, com músicas do repertório de Ivete e dos blocos que a acompanham.  “Esse cortejo  não é só um desfile de Ivete, é um cortejo do orgulho”, diz Elísio. Ele detalha que a  saída do Clube Espanhol será marcada pelos movimentos de dança dos blocos afros.

CLIQUE AQUI E CONFIRA ESPECIAL 'FELIZ-CIDADE' SOBRE OS 470 ANOS DE SALVADOR 

Em seguida, Ivete  se encontra com os Filhos de Gandhy, quando deverão cantar algumas músicas do repertório do afoxé; depois, no Cristo, ela divide os microfones com  o Malê Debalê. Na sequência vem o Muzenza e, por fim,   o Cortejo Afro .

Emocionado com o trabalho, Elísio define a experiência  como um reencontro com suas raízes. “É definitivamente um reencontro, porque minha relação é tão próxima tanto com Ivete quanto com  os blocos afros. Realizar um cortejo que faz essa ponte entre os dois lados é um reencontro com minha raíz cultural”. O encerramento da folia acontecerá no Farol com uma apresentação em mapping projetada no prédio Oceania, com muita música e dança.