Livro reúne relatos de parto sem dor

Publicação da jornalista Fernanda Carvalho será lançado nesta quarta-feira (8)

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  • Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2022 às 15:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos de divulgação

A jornalista e empresária Fernanda Carvalho conheceu o  ginecologista e obstetra Gerson de Barros Mascarenhas em 2005, quando já tinha 90 anos e quatro antes de sua morte. A aproximação, além da influência na vida pessoal, fez com que Fernanda escrevesse o livro  A Luz da Maternidade, Relatos de Parto Sem Dor Conduzidos por Gerson de Barros Mascarenhas (Editora Inverso, R$ 44 (234 páginas), que tem lançamento presencial  nesta quarta-feira (8), às 18h, na livraria Escariz do Shopping Barra. 

“Toda mulher enfrenta o medo do parto. As mulheres que foram atendidas por Dr. Gerson tiveram histórias diferentes para contar. Apesar de eu não ter sido paciente, aprendi com ele o método do parto sem dor”, afirma Fernanda Carvalho, 44 anos. Ela conheceu o médico há  19 anos, quando estava grávida do seu primeiro filho. “Ele não fez o parto dos meus filhos, mas marcou definitivamente a chegada de Lucca e João Pedro ao mundo”. 

Ela explica que no método psicoprofilático, adotado pelo especialista, a base é o conhecimento. E que nas décadas de 1960 e 1970 o Dr. Gerson já realizava reuniões com suas pacientes, para esclarecer todas as dúvidas que giram em torno do momento do parto. Segundo Fernanda, ela deixava as mulheres seguras para entender que o parto era um ato fisiológico e que podiam fazer com que aquele processo não fosse doloroso, aplicando exercícios de relaxamento e técnicas de respiração.

Para a jornalista, o médico se diferenciava dos obstetras da época não só pelo parto sem dor, mas pela sensibilidade na atuação: “Dr. Gerson exercia a medicina como uma religião, uma devoção missionária, em prol do alívio do sofrimento das pessoas”, conta.

Além da destacada trajetória profissional, Gerson Mascarenhas lutou pelo respeito à vida também na cena política. Acusado de comunista, ele foi preso na ditadura e defendido, à época, por Irmã Dulce, que tinha convocado o médico espírita para ser diretor do seu hospital filantrópico. À frente da Associação Bahiana de Medicina, deu importante contribuição para o movimento de renovação médica no estado. Amanhã, às 18h, na Livraria Escariz (Shopping Barra).