Lulu convida para a festa na Concha Acústica

Cantor e compositor comemora 40 anos de carreira com o show Alô Base!

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  • Ana Pereira

Publicado em 2 de julho de 2022 às 07:00

. Crédito: Foto: TV Globo/Divulgação

Chegou a vez de Salvador conferir o show Alô Base!, que  marca os 40 anos de carreira de Lulu Santos e sua volta aos palcos. A turnê chega à Concha Acústica do TCA neste domingo (3), às 19h, em clima de celebração pelo lançamento de seu primeiro single, Tesouro da Juventude (1981), que abriu as portas para o sucesso de Tempos Modernos, álbum de 1982 que inscreveu o nome de Lulu na cena do pop rock nacional.

Depois de lives, projetos especias e muitos adiamentos, Lulu diz que Alô Base! “é um chamado, uma reconexão”. “Do jeito que vejo, vamos simplesmente retomar do ponto em estávamos quando fomos rudemente interrompidos”, afirma o jurado do The Voice. Acompanhado por Hiroshi Mizutani (teclado), Jorge Ailton (baixo) , Robson Sá (vocal), Sergio Melo (bateria) e Tavinho Menezes (guitarra), ele promete percorrer 4 décadas em 100 minutos, passeando por muitos hits e algumas novidades, como Inocentes, recém-lançada como single com a participação da Melim.  Ingressos: R$ 160| R$ 80 (arquibancada) e R$ 280 | R$ 140 (camarote), à venda no Sympla e na bilheteria

Papo rápido com Lulu

Tempos Modernos faz 40 anos

“Esta é uma canção de redenção e esperança, não tem prazo de validade. Perder a esperança é admitir a derrota”

Orgulho e Preconceito

“Essa canção tem significado especial para mim e pra Clebson, pra quem a fiz, além disso é, na minha carreira, um marco, um ‘novo começo de era’”.

Preconceitos

“A resposta a isto é uma ra- dicalização igual e contrária, nunca se viu tanto representatividade de toda sorte nas artes quanto hoje em dia”.

Hitmaker

“Certamente eu sou, mas também  tem as canções que mesmo não tendo sido hits, estão entre minhas favoritas pessoais”. 

Surpresa

“ A canção Apenas Mais uma de Amor, que não fez sucesso em 92, quando foi originalmente lançada, se tornou meu maior número de streamings na gravação do álbum Acústico, em 2000”.

Teatro

Picasso, Neruda e Casals em luta contra o fascismo

Os três se chamavam Pablo, eram geniais e morreram no ano de 1973. Só estas coincidências já seriam marcantes na vida de Casals, Picasso e Neruda, que ainda tiveram um papel importante na luta contra o autoritarismo. Eles usaram a música, a pintura e a literatura para combater a ditadura fascista do general Francisco Franco, na Espanha. 

A atualidade do pensamento do trio vem à tona no espetáculo Casals + Picasso + Neruda, os Três Pablos Guerreiros contra o Dragão da Maldade, produção da Companhia Teatro dos Novos, que estreou virtualmente durante a pandemia e agora ganha versão presencial no Teatro Vila Velha, com estreia neste domingo (3), às 16h.  

Com dramaturgia de Miguel Campelo e Samuel Lopes e encenação de Marcio Meirelles, o espetáculo traz o próprio Campelo e os atores Jackson Costa e Lucio Tranchesi nos papéis principais. E conta com a participação da coreógrafa e bailarina Cristina Castro - que atua como A Espanha e assina a direção de movimento -  e de Hugo Bastos, no papel de O Minotauro.

Campelo conta que a ideia do espetáculo surgiu em 1997, quando soube que os três Pablos haviam morrido no mesmo ano. “O projeto ficou guardado e ao longo do tempo me dediquei a investigar o legado de luta desses artistas que me inspiraram inclusive nas minhas próprias escolhas como ator, especialmente por um teatro político. Encenar as histórias da resistência antifascista, principalmente das artes, neste momento da vida pública brasileira é fundamental”, afirma.

A dramaturgia é composta a partir de cartas, poemas, entrevistas e canções dos artistas. E destaca, por exemplo, a decisão de Casals de silenciar seu violoncelo em forma de protesto e exilar-se em Prades para socorrer milhares de refugiados; a publicação de Espanha no Coração por Neruda antes do retorno ao Chile, destituído de seu posto consular em Madri; e a pintura de Guernica por Picasso, que mostra o massacre da cidade basca. 

Teatro Vila Velha (Passeio Público). Estreia domingo (3), 16h. Até 7/8, sábados e domingos. Ingressos: R$ 40| R$ 20 e R$ 60 (ingresso solidário), à venda no Sympla.  Cristina Castro, Hugo Bastos, Jackson Costa, Lucio Tranchesi e Miguel Campelo (Foto: Ananda Ikishima/divulgação) 

Fim de semana na Telinha

Torá Festival -   O Multishow transmite ao vivo a primeira edição do Festival Turá, que acontece em São Paulo este fim de semana, no Parque Ibirapuera. A partir das 15h50, com apresentação de Laura Vicente, Kenya Sade, China e Bielo Pereira, entram em cena a banda  Lagum e os cantores  Duda Beat, Zeca Pagodinho e Emicida (sábado). No domingo, é a vez de Alceu Valença abrir a programação, seguido por Baco Exu do Blues - que convida Marina Sena e Illy - Nando Reis com a companhia de Jão, e BaianaSystem finalizando o dia.

Final da Dança dos Famosos  -Depois de uma disputa acirrada, chega ao fim neste domingo a Dança dos Famosos - quadro de sucesso do Domingão com Huck, na Globo, às 18h. O público vai escolher entre Ana Furtado, Vitão e Vitória Strada, que apresentam  duas coreografias: uma valsa e um samba. Todos os participantes eliminados da edição estarão presentes.