Manu lança carreira em Salvador com evento badalado no Rio Vermelho

Pocket show para convidados contou com hits da alagoana e caruru

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  • Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 21:13

- Atualizado há um ano

. Crédito: Betto Jr./CORREIO

No mesmo dia em que lançou seu CD no CORREIO, a cantora alagoana Manu, 32 anos, recebeu convidados nesta terça-feira (25) para um pocket show e caruru no Coliseu do Forró, no Rio Vermelho. Com seu vozeirão, a artista vem se firmando no mercado com um sertanejo empoderado, que se aproxima muito do que Marília Mendonça, Simone & Simaria, Maiara & Maraísa e Naiara Azevedo cantam nacionalmente. 

Não há dúvidas de que elas dominaram o sertanejo e fazem sucesso em todos os cantos do país justamente porque se aproximam da realidade vivida pelas mulheres. "Gravei o álbum e DVD Século XXI no ano passado e o Nordeste foi a região que melhor recebeu esse projeto. Estou muito feliz de estar em Salvador, na Bahia, para lançar oficialmente meu trabalho. Ter meu CD distribuído em todo estado pelo CORREIO também foi um presente", afirmou a cantora, que não poupou brilhos em seu look.  (Foto: Betto Jr./CORREIO) Na ocasião, Manu cantou cerca de 15 músicas do trabalho, que mostra algumas facetas da artista, que se define uma mulher cheia de autoestima e dona de suas decisões. O álbum conta com a participação de outros nomes do sertanejo como Naiara Azevedo, Márcia Fellipe, Lucas Lucco, Rogério Ferrari e Day & Lara.

Não faltou a sofrência de canções como 0800, gravada com Jefferson Moraes, e Não Tem Essa Que Não Chora, cujo clipe gravado com a cantora Simone Mendes, da dupla Simone & Simaria, alcançou 13 milhões de visualizações no YouTube. 

“Pensa numa mulherada braba? Respeita a mulherada que agora é a nossa vez”, anunciou Manu quando cantou a música Quero Mais Que Cê Suma no show, um dos hits do álbum.

Do seu repertório, cantou ainda o hit Sala de Espera, que tem quase 2 milhões de visualizações no YouTube.

Para a cantora Kaline, 34, que marcou presença no evento, Manu é uma aposta certeira em um mercado local crescente. "Tanto o sertanejo quanto o feminismo estão em alta. Como o feminejo dá voz para as mulheres, elas agora podem se sentir representadas, por verem alguém tão próximo falando a mesma língua delas", pontua.

Segundo o empresário da alagoana, o baiano Manoel Castro, o lançamento do trabalho de Manu na Bahia faz parte de uma estratégia maior, de fortalecer a cantora no Nordeste: "Nada mellhor do que começar pela Bahia, nossa terra, que já mostrou que também adora sertanejo. Vamos lançar o DVD dela por aqui em breve", adianta. A previsão é que ela faça seu primeiro show na capital baiana entre novembro e dezembro. Manu está planejando seu primeiro show em Salvador para o final do ano (Foto: Betto Jr./CORREIO) Carreira Emanuella Tenório Rocha, a Manu, se considera uma mulher forte. Mãe com 21 anos, criou a filha de 11 anos sozinha, até encontrar sua atual cara-metade. Além disso, aprendeu a cantar na Igreja com 11 anos e encarou o mundo da música profissionalmente com apenas 14 anos, quando passou a intergrar uma banda de forró em Juazeiro do Norte (CE). Seu primeiro contato com a música, entretando, foi aos 9 anos de idade, quando começou a cantar na igreja. (Foto: Betto Jr./CORREIO) Cantou em Recife, Belém e ganhou espaço com a Banda Batidão, que tinha como principal ritmo o tecnomelody. Em 2015, a cantora decidiu investir em sua carreira solo e, logo depois, entrou no cenário sertanejo, em um dos estúdios mais renomados de Goiânia, sob a direção do produtor musical Blener Maycom (LKS Music). Foi lá que conheceu Naiara Azevedo e outros cantores de renome. 

“Ainda bem que a mulher ganhou seu devido lugar na sociedade. Não acho errado a mulher ser submissa, mas não acho correto é ela se submeter a abusos e grosserias. A mulher ganhou força e fico muito feliz com isso. Somos muito capazes, graças a Deus”, agradece.