Marcas de whey protein tem mais carboidratos do que deveriam, diz teste

Seis das trinta marcas analisadas pela Proteste mostraram variação entre o conteúdo e o rótulo

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  • Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 17:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Shutterstock/Reprodução

A associação de consumidores Proteste testou as principais marcas de Whey Protein para verificar se as informações de seus rótulos batem com os conteúdos. Ao todo, foram analisadas 30 marcas de Whey Protein em pó, sabor baunilha para conhecer os teores de proteína e carboidratos presentes nos produtos.

Os testes concluíram que dez marcas não cumprem o que prometem na rotulagem com relação à quantidade de carboidratos. Para essa análise, a PROTESTE levou em conta a resolução da Anvisa para alimentos em geral, que determina que informações nutricionais podem apresentar variação de até 20% por porção (para mais ou para menos). (Foto: Shutterstock/Reprodução) Cadastre seu e-mail e receba novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, tecnologia, bem-estar, pets, decoração e as melhores coisas de Salvador e da Bahia:

Neste cenário, os produtos das marcas: Gaspari Nutrition, Hyperpure, Solaris, Myprotein e New Millen apresentaram variação de carboidratos maior que a permitida pela legislação, o pior resultado ficou com o BRN Foods. O teor de carboidratos encontrado foi de 114% maior em relação ao apontado no rótulo. Em nota, a New Millen informa que a rotulação em questão analisada trata-se de um antigo lote do produtoque foi descontinuada. De acordo com a marcas a nova rotulagem do Whey Protein 100% WPC, o que foi analisado pela PROTESTE, obteve ajustes na informação de carboidratos e já está sendo utilizada em linha desde janeiro de 2018.

Outros apresentaram menos carboidratos do que deveriam. Foi o caso das marcas Black Skull, Growth, Optimum Nutrition e BSN DNA. A associação alerta que em ambos os casos, há uma clara desconformidade com a legislação, além de um sério desrespeito ao direito do consumidor em receber uma informação clara e precisa.

Além disso, foi verificado que BRN Foods, Musclepharm e Iridium possuem imagens na embalagem referentes a ganho ou definição muscular, o que, segundo a ANVISA, é irregular. Essa última marca traz ainda a frase "aumento de massa magra", exemplo de termo proibido na legislação. (Foto: Shutterstock/Reprodução) Segundo estudos, o Whey concentrado caracteriza-se por conter de 29% a 80% de proteína do soro do leite, sendo o restante carboidratos e gordura, enquanto o isolado, mais puro, deveria ter uma concentração proteica de 90%. Entre os produtos testados que se dizem isolados, o BRN Foods não traz essa quantidade de proteína, mas apenas 69,5% de concentração proteica. Contudo, é impossível penalizá-lo, visto que não existe legislação que obrigue as marcas a trazerem 90% de proteína em sua composição para poderem afirmar que são isolados.

Depois dos testes, a associação criou um comparador online para o consumidor verificar informações importantes antes da compra. A ferramenta gratuita está disponível no link proteste.org.br/whey. Nela é possível comparar preço médio, peso, tipo de proteína, quantidade de doses disponíveis em cada embalagem, assim como a quantidade de proteína e de carboidratos de cada produto.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: