Miliciano diz que Escritório do Crime matou Marielle; morte custou R$ 200 mil

Orlando de Curicica disse em depoimento que teme pela segurança de sua família e pediu proteção

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  • Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2018 às 08:24

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

O miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, disse que a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram mortos pelo Escritório do Crime do Rio de Janeiro.

A versão dos fatos sobre o assassinato que aconteceu há seis meses já está no gabinete da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Orlando é um dos principais investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital do estado. Ele cponta que, apesar de saber quem matou a vereadora desconhece as as motivações dos assassinos. Marielle teria sido morta por grupo de matadores de aluguel coposto por PMs (Foto: Divulgação) O Escritório do Crime trata-se de grupo de matadores de aluguel formado por policiais militares da ativa e ex-policiais. Entre os policiais que integram o grupo de criminosos, está um major que faz Curso Superior de Polícia (CSP) e pode ser promovido a tenente-coronel.

A morte de Marielle e Anderson teria custado R$ 200 mil. Somente um mês atrás, a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) começou a levar em conta essa linha de investigação. Dois suspeitos de fazer parte do Escritório do Crime já foram ouvidos. 

Curicica pediu proteção ao prestar depoimento. Apesar de acreditar que não corre perigo de vida, diz que teme pela segurança da família.