Norah Jones ao vivo para matar saudades  

Cantora e pianista repassa 20 anos de carreira no álbum Till We Meet Again (Live)

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  • Ana Pereira

Publicado em 17 de abril de 2021 às 07:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Uma boa maneira de matar saudades dos shows é conferir álbuns gravados ao vivo, com aquele calorzinho das palmas e pequenas demonstrações da plateia. No caso de Till We Meet Again (Live), primeiro registro ao vivo da cantora, compositora e pianista Norah Jones, tudo é sutil e elegante, com registros de performances realizadas entre 2017 e 2019, nos Estados Unidos, França, Itália, Brasil e Argentina. 

Diferente do álbum autoral que ela lançou em junho do ano passado, Pick Me Up Off The Floor, desta vez a coletânea soa como presente para os fãs matar saudades. Serve também como uma boa apresentação da americana que encantou o mundo com sua voz marcante e interpretações marcadas pelo  blues, soul e jazz. Norah já ganhou nove prêmios Grammy, vendeu mais de 50 milhões de álbuns e suas músicas ultrapassam a marca de mais de 6 bilhões de streams. 

O novo álbum passeia, em 14 faixas, pelo sete álbuns de Norah. Do primeiro, Come Away With Me, de 2002, por exemplo, foram pinçadas três canções marcantes:  Don´t Know Why, Cold, Cold Hert e I've Got To See You Again. A seleção inclui a música Falling, que ela compôs em parceria com o carioca Rodrigo Amarante.

O compilado conta ainda com um tributo  especial. A cantora fecha o disco com uma bela performance de piano solo em Black Hole Sun, do Soundgarden, uma homenagem a Chris Cornell, que foi gravado no Fox Theatre, em Detroit, poucos dias após a trágica morte do cantor. 

Na turnê, que passou pelo Brasil em 2019, ela estava acompanhada de Brian Blade (bateria), Christopher Thomas (baixo), Jesse Murphy (baixo), Pete Remm (órgão), Jesse Harris (guitarra), Jorge Continentino (flauta) e Marcelo Costa (percussão). Universal Music. Nas plataformas digitais.

https://umusicbrazil.lnk.to/TilWeMeetAgainPR  

Documentários   Chadwick Boseman ganha perfil na Netflix (Foto: Divulgação) Estreia hoje (17), na  Netflix, o documentário  Chadwick Boseman: Portrait of an Artist, que homenageia o astro de Pantera Negra, que morreu em consequência de um câncer de cólon em 2020. A produção não teve muitos detalhes revelados, mas, segundo a plataforma, será "um olhar íntimo sobre a arte do ator indicado e o processo de atuação que formou as performances transformadoras dele". O filme ficará disponível por 30 dias.

Chadwick teve papel marcante em produções como Destacameto Bood, de Spike Lee, e A Voz Suprema do Blues, de George C. Wolfe, ambas produções da Netflix.  Por sua atuação no ultimo, ele está concorrendo ao Oscar de melhor ator. No doc , artista como Danai Gurira, Spike Lee, Viola Davis e Denzel Washington sdão depoimentos sobre ele.   A Última Floresta acompanha dia a dia de tribo Yanomami  (Foto: Pedro J Marquez/divulgação Dirigido por Luiz Bolognesi e escrito em parceria com Davi Kopenawa Yanomami, longa A Última Floresta estreia no Brasil neste domingo (18), às  19h, marcando o encerramento do 26º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. Para assistir ao filme é necessário se cadastrar gratuitamente na plataforma looke. 

 A Última Floresta retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de 10 mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham covid e outras doenças entre os indígenas.     O longa teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim, sendo o único filme brasileiro presente na mostra Panorama. A estreia no Brasil está prevista para o segundo semestre de 2021, com distribuição da Gullane.  Na segunda-feira (19), às 19h30, no YouTube do Instituto Socioambiental (ISA), no Twitter do @GreenpeaceBR e no Facebook da Gullane. Luiz Bolognesi participa do bate-papo com três lideranças indígenas: o xamã e escritor Davi Kopenawa Yanomami,  a coordenadora executiva da APIB e cofundadora da ANMIGA, Sonia Guajajara e o ambientalista, filósofo, poeta e escritor Ailton Krenak.  A mediação será feita pela antropóloga Lídia Montanha Castro, consultora do Instituto Socioambiental (ISA).