Pai reconhece no IML corpo de filho desaparecido há 9 dias na Liberdade

Office-boy Valnei Lima Santos foi identificado através de tatuagem 

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  • Bruno Wendel

Publicado em 18 de maio de 2018 às 17:01

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Valnei prestava serviço para um escritório de advocacia; crime ainda é mistério (Foto: Divulgação) Desaparecido há nove dias, o corpo do office boy Valnei Lima Santos, 27 anos, foi reconhecido pelos parentes no Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta sexta-feira (18). A vítima foi encontrada pela Polícia Técnica na região do Porto Seco Pirajá. Ainda não há informações sobre a causa da morte.

O pai do Valnei, o segurança Arivaldo Silva Santos, identificou o filho ao ver uma tatuagem no corpo. “Através de umas fotos no computador, ele reconheceu uma tatuagem do filho no braço”, disse o primo de Valnei, Adelmo Santos, um dos familiares que foram nesta sexta ao IML. 

A família ainda tem poucas informações sobre o que aconteceu, de fato, com o rapaz.“O que fomos informados é que encontraram ele em Porto Seco Pirajá e mais nada. O pai está sem condições de falar no momento. Apesar do desaparecimento, ele não queria encontrá-lo aqui”, disse o primo. Desaparecimento Instantes antes de reconher o corpo do filho, o segurança Arivaldo havia conversado com o CORREIO. Ele contou que foi a última pessoa da família que viu o office boy com vida. “Última vez que vi ele foi quinta (da semana passada), quando cheguei do trabalho. Ele tomava banho. Depois, ele saiu e não disse para onde iria. De lá pra cá, nunca mais tive notícias dele”, contou Arivaldo.

Incialmente, o segurança achou que o filho estava na casa de algum amigo, mas só deu conta do desaparecimento na noite do dia seguinte, ao saber que o rapaz não tinha aparecido para trabalhar – Valnei prestava serviço de office boy para um escritório de advocacia. 

“Então, comecei a procurar pelos hospitais. Achei que poderia ter passado mal e alguém socorrido, ou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”, contou o pai.

Arivaldo já tinha ido no IML anteriormente. “Eles me mostraram pela tela do computador três corpos que foram encontrados sem identificação. Nenhum deles era o meu filho”, disse ele, na ocasião. 

O pai de Valnei chegou a prestar queixa do desaparecimento do filho na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), vinculada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A família ainda iria resolver questões burocráticas, antes de definir o dia e local do enterro.