PRF impõe sigilo em processos que investigam agentes do caso Genivaldo

Pedidos negados foram submetidos por meio de LAI

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  • Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2022 às 13:55

. Crédito: Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou o acesso aos procedimentos administrativos que investigam a conduta dos agentes federais na morte de genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Ubaúba (SE). O homem foi morto durante uma abordagem truculenta realizada pelos. genivaldo foi asfixiado em uma câmara de gás improvisada pelos policiais no porta-malas da viatura. O crime aconteceu em 25 de maio.

O pedido foi feito via Lei de Acesso a Informação (LAI) pelo portal Metrópoles e em seguida pelo UOL. Ambos tiveram os pedidos recusados. Foram solicitadosos números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos. 

o Departamento de Polícia Rodoviária Federal alegou que os documentos se tratam de "informação pessoal" e que a divulgação poderia ser considerada uma infração administrativa. A corporação se recusou a informar até a quantidade de processos administrativos envolvendo os agentes, diz o UOL. 

Cinco agentes assinam o boletim de ocorrência do caso Genivaldo. São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

Na última terça-feira (21), a Polícia Federal em Sergipe pediu ao Ministério Público Federal mais 30 dias para finalizar o inquérito sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos.

Os investigadores apontaram que o pedido de prorrogação está ligado à necessidade de aguardar "a apresentação de laudos periciais requisitados", "indispensáveis para a finalização do procedimento investigatório". Tratam-se das perícias do Instituto Médico Legal em Sergipe do Instituto de Criminalística da Diretoria Técnico-Científica da PF.