Projetos do parque olímpico e aeroporto do Rio ganham prêmio de engenharia

Obras da Odebrecht ganham 'Oscar da Engenharia' em Nova Iorque

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2017 às 15:49

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

As duas últimas medalhas que faltavam para ampliar ainda mais o recorde conquistado pelo Brasil nos últimos Jogos Olímpicos, 19 ao todo, foram entregues nesta segunda-feira (23), em Nova York, EUA. A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), responsável pelas obras do Parque Olímpico e do novo terminal do aeroporto do Galeão, ambos no Rio de Janeiro, receberam prêmio Global Best Project, reconhecido como o “Oscar da Engenharia”, de melhor construção voltada para os esportes e o entretenimento, e aeroporto, respectivamente.

"Os dois projetos aqui premiados foram testados e aprovados por milhões de pessoas que usufruíram de suas estruturas durante a realização do maior evento esportivo do planeta", explicou Fábio Januário, CEO da Construtora Norberto Odebrecht. Os prêmios são entregues anualmente pela revista Engineering News-Record, fundada em 1917, que elege as melhores obras em todo mundo levando em conta os desafios, design, inovação e benefícios para a população e sustentabilidade. Os projetos da Odebrecht foram escolhidos por um júri de especialistas, que destacou ainda outras 23 obras em 17 países, em diversas categorias.

O parque foi o coração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e começou a ser construído em 2012. As estruturas de aço e fibra se encaixam uma sobre as outras no espaço de 1,18 milhão de metros quadrados na Barra da Tijuca.

A obra foi realizada por uma parceria público privada que venceu o consórcio para transformar o antigo Autódromo Internacional Nelson Piquet no que se tornaria o espaço de competição para quase 5 mil atletas de mais de 160 países. As obras ficaram prontas no primeiro semestre de 2016.

"Nos últimos anos, vencemos muitas obras em diversos países, mas essa é a primeira vez que nossa empresa ganha não apenas um, mas dois prêmios no Brasil, no Rio de Janeiro, o que nos enche de muito orgulho", disse Fernando Pacheco, diretor regional da construtora no Rio de Janeiro.

O parque incluiu a construção de três arenas para as competições de basquete, judô, lutas, esgrima, taekwondo, o Centro Internacional de Transmissão (IBC), o centro de mídia, um hotel com 404 quartos, a infraestrutura das redes subterrâneas do parque, além de toda a infraestrutura viária da Vila dos Atletas, que inspirada nas curvas do calçadão da praia de Copacabana. Após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, os espaços foram transformados em áreas  de lazer. A área virou um parque público, aberto em janeiro de 2017, e abrigou a edição deste ano do Rock in Rio.

Galeão O novo terminal do aeroporto do Galeão foi realizado para ampliar a capacidade de embarque e desembarque de passageiros, modernizar as áreas já construídas e instalar um novo centro de operações. Mais de 120 mil pessoas circularam diariamente pela cidade durante os jogos.

"Esse prêmio representa a capacidade de entrega e a capacidade de execução da Odebrecht. Um trabalho de 24 horas por dia, mais de 7,5 mil integrantes, e sem parar a operação do aeroporto por nem um segundo", comemorou Pedro Moreira, diretor de contratos da Odebrecht.

As obras foram parte de um longo processo de transformação da cidade, que modificou a estrutura de mobilidade do Rio, como as linhas do BrT que ligaram os moradores aos locais onde eram realizados os jogos. Divulgação/Odebrecht "Esse reconhecimento é muito importante para a Odebrecht. Isso demonstra que apesar das dificuldades que nós estamos enfrentando, com o comprometimento em estabelecer novos padrões de compliance, melhorando nossas práticas, nós ainda somos referência em competência, em superação de desafios e entrega de trabalhos", completou Moreira.

"Além de suas qualidades estéticas, estas obras são um verdadeiro legado que o Rio de Janeiro usufruirá ao longo de muitos anos. Acreditamos que o Brasil e seus estados retomarão em breve as suas capacidades de investimento e manutenção de seus ativos e tanto o aeroporto internacional, quanto o Parque Olímpico, serão valorizados da forma que merecem, comprovando sua importância e utilidade a cada nova oportunidade que surgir", finalizou Fábio Januário.

No ano passado, a Odebrecht já havia sido premiada pela ENR pela obra do Aeroporto Internacional de Nacala, em Moçambique, e pelo Complexo Petroquímico Etileno XXI, no México.

*Editor viajou a convite da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC)