Rebelião em presídio e onda de violência deixa população apavorada em Manaus

Boatos sobre casos de violência se espalham nas redes sociais. Governo tenta tranquilizar a população

  • D
  • Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 08:30

- Atualizado há um ano

A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, no Amazonas, que deixou 60 mortos nos primeiros dias do ano teve efeito imediato na cidade. Mortes voltaram a ser registradas em Manaus entre a noite de quarta-feira (4) e a madrugada desta sexta (6). Pelo menos 12 pessoas foram assassinadas. Por conta da violência o pavor tomou conta da população. Em grupos de WhatsApp e redes sociais, pessoas citam o medo de sair de casa. Boatos de novos casos também se espalham. Em algumas histórias a informação falsa é de um roubo de uniformes do Correios pelos bandidos que, que planejam realizar saques nas casa. Rebelião no Compaj deixou 60 mortos e iniciou onda de violência em Manaus (Foto: Divulgação)“São mais de 200 presos mortos e que ainda estão escondidos na cadeia”, afirma uma das mensagens atribuídas à fictícia esposa de um funcionário de jornal local. A onda de boatos levou o governo a tentar tranquilizar a população durante as coletivas com a imprensa. São informações plantadas por interesses não identificados”, diz o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Jorge Rebello Neto.Nesta sexta-feira (6), o governo vai detalhar o plano de ação que vai ser adotado para reduzir os casos. Entre os pontos estão: redução do número de homicídios dolosos (com intenção) e feminicídios (crime de ódio contra mulheres), combate ao tráfico de drogas e armas e modernização dos presídios.