Serial killer de gays confessa mortes e diz que planejava um crime por semana

Preso hoje, ele disse que mirava em homossexuais pela facilidade

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  • Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2021 às 19:49

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Suspeito de roubar e matar três homens gays em no Paraná e em Santa Catarina, José Tiago Correia Soroka confessou os crimes, segundo a Polícia Civil, e disse que pretendia fazer uma vítima por semana.

José Tiago contou que escolhia atacar gays pela facilidade de atraí-los para sua armadilha. Ele foi preso neste sábado (29) em uma pensão de Curitiba. 

Para  polícia, José Tiago é um serial killer. No momento, ele é investigado por três mortes, duas em Curitiba e uma em Santa Catarina. Os crimes tinham um estilo parecido - o criminoso marcava encontros com homens gays por aplicativos e depois os roubava e matava.

O suspeito mostrou que agiu de maneira consciente, diz o delegado Tiago Nóbrega. Ele disse que dava um "mata leão" até as vítimas desmaiarem, sem ligar se estavam mortas ou não. Nesse momento, roubava os pertences e fugia. 

"Ele disse que sempre agia do mesmo modo. Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte. A questão da data, dos últimos terem sido praticados às terças feiras, foi uma coincidência, mas que ele tinha sim o objetivo de praticar um crime por semana", diz o delegado ao G1 PR.

O caso começou a repercurtir, deixando a comunidade gay dos estados atenta. Com isso, José Tiago disse que passou a ter mais dificuldades de marcar encontros, mas ele conta que chegou a conversar com uma possível vítima em um app e revelou ser o serial killer procurado pela polícia. 

O criminoso negou que agisse por homofobia, mas a polícia considera que há elementos de motivação de ódio. "Deu a entender que mexia com o lado íntimo dele, que mexia com a parte emocional dele, levando sim a entender que ele tem problemas com a questão da homossexualidade", avalia o delegado.

O dinheiro usado dos roubos e vendas de objetos das vítimas eram usados para comprar drogas, diz a polícia.