Série com Júnior e Mainha volta ao Youtube em nova temporada

Trabalho de Thiago Almasy e Sulivã Bispo foi contemplado pelo Fundo Vozes Negras da plataforma; veja o primeiro episódio

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  • Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 17:10

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bocciaphoto/divulgação

A rotina não faz morada na casa barulhenta de Júnior e Mainha. Mesmo com o paradeiro da pandemia e um longo período sem a sua “animada” convivência ser acompanhada pelo público da websérie Na Rédea Curta, os personagens interpretados pelos atores baianos Thiago Almasy e Sulivã Bispo  retornam com novidades. 

Basta dizer que, após dois anos sem colocar novas histórias no ar, a dupla acaba de ser selecionada pelo Fundo Vozes Negras, que divulgou nesta quinta (27) a lista dos 35 projetos brasileiros contemplados, entre o total de 135 no mundo. O fundo é iniciativa promovida pelo Youtube para apoiar criadores e artistas negros, que recebem recursos para investir em produção de conteúdo nos seus canais.

A notícia foi recebida com pipoco e gritaria na casa de Mainha, uma vez que o fundo chega como o aporte financeiro necessário para da continuidade à websérie que retrata de forma bem humorada o cotidiano de uma mãe e seu filho na periferia de Salvador.

O primeiro episódio da nova temporada foi ao ar na quarta-feira (26) e, a partir de agora, novos conteúdos e episódios serão lançados semanalmente nas redes sociais de Na Rédea Curta, sempre às quartas-feiras, 20h, ficando exclusivo para o Youtube durante uma semana. Isso acontecerá por, pelo menos, 12 meses, período de duração do fundo.

Veja o primeiro episódio da temporada 2022:

Mas antes de acabar o ano de 2022, a Júnior e Mainha também estreiam nos cinemas com o longa-metragem Na Rédea Curta – O Filme, que tem lançamento previsto para o segundo semestre.

Na prática, a presença do investimento do Fundo Vozes Negras nas confusões vividas por Junior e Mainha implica em um salto na qualidade audiovisual dos episódios, com filmagem em 4K, elenco do núcleo alternativo expandido, com mais de 30 novas participações de artistas e influencers, e muitas gravações em locações externas. "A gente já vinha tentando o fundo desde que ele começou em 2020, e finalmente conseguimos ser selecionados. E por se tratar de uma iniciativa global, foi muito satisfatório ver que um trabalho regional, extremamente localizado, conseguiu ser visto pelo YouTube do mundo inteiro. É extremamente mágico saber que o Youtube mundial conseguiu enxergar a gente", avalia Thiago Almasy. "Esse ano não foram contemplados muitos humoristas, então nos sentimos felizes por estarmos representando toda essa potência divertida, engraçada e bem humorada que está na nossa veia. Fazer esse humor de identificação, de conscientização dentro desse processo é muito especial. Sem falar da saudade que estávamos do nosso público, e que o nosso público estava também da gente", completa Sulivã Bispo.O Fundo Vozes Negras está na sua terceira edição e representa um compromisso global do Youtube para elevar e incentivar criadores e artistas negros na plataforma. O objetivo é apresentar narrativas inovadoras que enfatizem o poder intelectual, autenticidade, dignidade e alegria das vozes negras, bem como educar o público sobre a justiça racial.

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