Sete anos depois, Flor do Caribe está de volta à tela da Globo

A atriz baiana Cyria Coentro está no elenco e relembra sua atuação e outros momentos da trama que reestreia segunda (31)

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  • Vinicius Harfush

Publicado em 28 de agosto de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: TV Globo/divulgação

De volta à programação da Globo, a novela Flor do Caribe chega em edição especial e estreia nesta segunda-feira, às 18h. Na trama, serão relembradas as belas paisagens de Natal, capital do Rio Grande Norte, com foco na movimentada Vila dos Ventos. E se tem alguém que sabe tirar proveito desse cenário é a cozinheira Bibiana. A cozinheira de mão cheia é vivida pela atriz baiana Cyria Coentro, que comemorou o retorno da atração: “Será uma boa alternativa de entretenimento para o fim da tarde”.

 A direção da novela é de Jayme Monjardim e Leonardo Nogueira, e quem escreveu foi Walther Negrão. Passados sete anos desde a primeira transmissão da trama, Cyria conta que a personagem marcou sua trajetória profissional, principalmente por ter um perfil diferente do que havia interpretado até então. “Bibiana vive num universo mais descontraído por ser dona de um quiosque na beira da praia, por ter um casamento feliz, e, ainda assim, tem conflitos importantes que me deram oportunidade de imprimir, na minha interpretação, desafios emocionais”, explica. 

A família de Bibiana surge a partir do seu casamento com Donato, que ganha vida com o ator Luiz Carlos Vasconcelos, e, juntos, têm três filhos: os jovens Hélio (Raphael Viana) e Paçoquinha (Rafael Almeida), e as duas crianças, Felipe (Pablo Monthé) e Marizé (Lívian Aragão). A atuação com Lívian, Raphael e Luiz Carlos ficaram guardadas até hoje na memória de Cyria, além do encontro com Jayme Monjardim, de quem ela destacou o “olhar sensível e humano”. Família de Donato (Luiz Carlos Vasconcelos) e Bibiana (Cyria Coentro), na novela Flor do Caribe (Foto: João Miguel Júnior/Globo) Sobre sua parceria com Cyria, Luiz Carlos Vasconcelos afirma que amizade seguiu forte após o papel do casal em Flor do Caribe, e a destacou como uma das melhores atuações da trama da Globo.  “Ela é uma atriz perfeita em todos os territórios da atuação. Além de ser parceira, sabe? São elogios para a profissional e para a amiga querida que se tornou. É um daqueles presentes lindos que vida nos dá”, diz o ator paraibano.

Memórias

E se tem alguma cena que não sai da cabeça de Cyria mesmo após todos esses anos, é um dos momentos tensos que a família da Vila dos Ventos viveu. “A visita ao Donato quando foi preso injustamente e a cena que Bibiana descobre que  o filho foi acusado de sequestrar o personagem do Juca de Oliveira. São cenas inesquecíveis pra mim”, afirma. 

Inesquecíveis e difíceis de fazer. Hoje, em tom de bom humor e sem a tensão que a interpretação pede, ela disse que ficou muito nervosa porque odeia bate; “São cenas com carga emocionais bem grandes”. 

Já Luiz Carlos comenta sobre sua experiência com uma cena mais radical: “A cena mais difícil eu vou ficar com a dificuldade física, que é a do acidente. Teve uma cena que vejo um motoqueiro ser atropelado por meu filho e eu tive que descer um barranco correndo. Eu sou do tipo que dispenso dublê, então era eu mesmo quem  fazia essa da descida para ver o corpo do motoqueiro que caiu lá embaixo. Talvez tenha sido a cena mais difícil por esse aspecto de risco”. Bibiana marcou a trajetória de Cyria Coentro (Foto: Divulgação / Globo) Antes do anúncio do retorno de Flor do Caribe, Cyria Coentro lembra que  estava com viagem marcada para a Bahia, em abril, para filmar um longa sob o comando do diretor baiano Lula Oliveira, chamado A Matriarca. A agenda também previa um solo, com um texto do autor belga Jean Pierre Dopagne. Mas, o coronavírus impediu. A atriz baiana dizendo que, após a pandemia, espera “realizar esses sonhos”.

Relembre a novela 

Ao ficar sabendo do retorno de Flor do Caribe, Cyria Coentro disse que ficou muito feliz, principalmente por ser uma atração “leve, solar e alegre, apesar dos conflitos do triângulo amoroso que integra o núcleo central da trama”. Esse triângulo, aliás, é o guia a novela e reúne Grazi Massafera (Ester), Henri Castelli (Cassiano) e Igor Rickli (Alberto).

Apaixonados, Cassiano e Ester estão prestes a se casar. Mas por um mal-entendido, ela acha que seu amor morreu.  É a deixa para o mimado Alberto, neto do homem mais rico da região, se aproximar de Ester e tentar conquistá-la de uma vez por todas. 

Os comportamento simples de Ester, como a pescaria, foram ensinados por sua mãe, Lindaura (Ângela Vieira), que é casada com Samuel (Juca de Oliveira), que é holandês e vem de família judia. Ele chegou na Vila dos Ventos com a intenção de desenvolver a fabricação de suas jóias e, ao longo da trama, descobre que terá uma dura disputa com o poderoso Dionísio Albuquerque, o grande vilão da história e maior influência do neto Alberto.

*Com supervisão da subeditora Doris Miranda