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Tenda lança residencial em Campinas de Pirajá com entrada a partir de R$ 29


 

O Torre de Campinas aposta em lazer, segurança e proximidade com metrô para atrair consumidores

  • Victor Lahiri

Publicado em 29/11/2018 às 06:00:00
Atualizado em 19/04/2023 às 05:00:06
. Crédito: (divulgação)

Torre de Campinas será o primeiro empreendimento vertical com elevador, da Tenda, em Salvador. (Imagem: Divulgação)  Apesar do ano estar se aproximando do fim, a temporada de lançamentos do mercado imobiliário parece estar longe de acabar, e para que está em busca de imóveis no segmento popular, o Torre de Campinas, mais novo empreendimento da Tenda, é opção do momento. Lançado pouco antes do Salão Imobiliário da Ademi, o residencial que está sendo construído na região de Campinas de Pirajá inaugura o conceito de empreendimentos verticais da construtora em Salvador. E além de apostar na localização, a Tenda tem expectativa de seguir o sucesso de vendas de dois outros condomínios lançados na região.

O Torre de Campinas chega ao mercado pouco mais de um mês após o último lançamento da Tenda em Salvador, o Vila Portuguesa, em Marechal Rondon, indicando que a empresa quer diversificar ao máximo o leque de unidades disponíveis para atender clientes de vários perfis. De acordo com o diretor regional da construtora, Rodrigo Hissa, a diversificação é uma marca já presente no projeto do empreendimento, que apostou na verticalização, em contraste com os lançamentos anteriores que contavam com, no máximo, quatro andares. "O Torres de Campinas será o primeiro empreendimento vertical da Tenda em Salvador. São torres de sete andares, com elevador, e uma nova opção de produto para nosso cliente", explica. Por outro lado a localização estratégica foi uma preocupação da Tenda na escolha do terrendo onde o condomínio está sendo implantado. "Um dos trunfos é a localização privilegiada, pois o Torre de Campinas fica a 6 minutos  a pé da Estação de metrô de Pirajá", destaca.

Perfil No Torre de Campinas a Tenda oferecerá um total de 448 apartamentos. As opções de planta são de quarto e sala e dois dormitórios. Nas áreas comuns o empreendimento traz o padrão já reconhecido nos lançamentos da empresa, que aposta na infraestrutura completa de segurança e áreas de lazer com playground, espaço fitness externo, área dedicada a piquenique, salão de festas com churrasqueira, churrasqueira gourmet, praça de jogos e bicicletário. 

Condições O empreendimento está enquadrado na faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, e ofertará unidades a partir de R$ 145 mil, com financiamento da Caixa. De acordo com Rodrigo Hissa, a entrada do financiamento pode ser dada com apenas R$ 29. O interessado também poderá utilizar o FGTS e contar com subsidio de até R$ 37 mil. "Já lançamos outros dois produtos na região e foram sucesso de vendas. Esse, seguramente, não será diferente pois já temos lista de espera pelo lançamento do produto. A expectativa é a melhor possível e esperamos vender todo o empreendimento em 3 meses", afirma, confiante.

Outros Lançamentos A Tenda vem investindo pesado nos lançamentos em 2018. O Torre de Campinas é terceiro residencial disponibilizado pela construtora somente no segundo semestre. O primeiro lançamento foi o Viver Salvador, no mês de julho. O  condomínio  - faixa 1,5 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) - está localizado na região do CIA-Aeroporto, principal vetor de crescimento da Região Metropolitana de Salvador. O Viver faz parte de um complexo residencial com  6.160 unidades.

A segunda novidade foi o Vila Portuguesa, lançado em outubro, no bairro de Marechal Rondon. O residencial de um e dois quartos, faixa 3 do MCMV, busca seguir o sucesso do Vila Imperial, disponibilizado no mesmo bairro, no ano passado. Ao total, os empreendimentos somam 1.268 novas unidades residenciais em Salvador só este ano.

Beneficiado por programa, segmento segue aquecido O volume de lançamentos da Tenda em um curto espaço de tempo não surpreende, já que o setor de habitação popular tem sido o principal motor de negócios do mercado imobiliário nos últimos anos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o segmento popular atualmente é responsável por 70% dos contratos de compra e venda de imóveis no Brasil. 

Em Salvador, as empresas que contam com subsídios do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) têm sido destaque nas campanhas de venda, a exemplo dos feirões imobiliários.“O espaço de estande que a Caixa cedeu a nós e à Tenda, durante o Feirão, foi maior que o dado a empresas que atuam em médio e alto padrão, o que é um reconhecimento que a habitação popular é a principal geradora de negócios do evento” - gestor executivo de vendas Bahia e Sergipe da MRV, Luís Felipe Monteiro. Ele diz que a MRV também tem se destacado cada vez mais no mercado de Salvador e do interior pelos números de lançamentos. O destaque do ano, segundo afirma, é o Solar de Vilas, um mega complexo que ofertará 1.960 unidades na região de Villas do Atlântico, em Lauro de Freita, com valores entre R$ 170 mil e R$ 230 mil. Em entrevista ao CORREIO, Luís Felipe revelou que até a virada do ano, a MRV ainda deve lançar dois novos empreendimentos em Salvador e Região Metropolitana: o Parque Solaris (Cia-Aeroporto) e o Serraville, que será o primeiro faixa 1,5 do Minha Casa Minha Vida da MRV na cidade.

Já a JVF - que se tornou referência com empreendimentos na região do Cabula - se dedicou em 2018 à liquidação do estoque de unidades dos seus empreendimentos (Allegri, Vivace e Adorato), e se organiza para lançar novos produtos em 2019. "Temos um banco de terrenos para mais de uma década. Então os baianos podem aguardar novos lançamentos para 2019", sinalizou a sócia da incorporadora, Juliana Oliveira.  

Ao apresentar a última pesquisa divulgada pela Associação de Dirigentes de Empresas do ercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba), o presidente da entidade, Claudio Cunha, explicou que o segmento popular segue aquecido por atrair um público que busca a primeira moradia para saira do aluguel. “O estoque de imóveis na Bahia caiu de 3,2 mil em 2017, para 1,6 mil em julho deste ano. O resultado vem sendo puxado principalmente pelo segmento popular por conta da vantagem para o incorporador, que tem subsídio para construir, e o consumidor, que tem subsídio para comprar”, explicou.