Testemunha apresenta nova versão sobre morte de costureira em blitz

Vânia foi baleada quando o carro em que ela e o marido estavam foi parado

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  • Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2018 às 02:40

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

 A assessoria de imprensa do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caixas, confirmou a morte, na noite de anteontem, da costureira Vânia Silva Tiburcio, de 37 anos. Ela teve inicialmente morte cerebral decretada.Vânia foi baleada, na  segunda-feira, por policiais militares, em Gramacho, quando o Volkswagen Up em que ela e o marido estavam foi parado em uma blitz e um dos PMs disparou contra o veículo alegando que o carro – que constava nos registros da polícia como tendo sido roubado – tentou furar o bloqueio, o que é contestado pelo marido da costureira, Carlos Alberto Lopes Júnior. Ontem, uma testemunha contou ao O Globo que duas patrulhas da PM abordaram o veículo, onde viajava a costureira e o marido, pouco depois do automóvel parar em um sinal de trânsito. Segundo ela, as pessoas que estavam no local ouviram barulhos de dois tiros. A PM afirma que foi um disparo. Ainda de acordo com a testemunha, uma patrulha da PM se aproximou por trás do carro de Vânia e, nesse instante, um dos PMs disparou um tiro. O marido da costureira teria se assustado e dado um “tranco no carro”, que estava engrenado, quando houve o segundo disparo.