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Millena Marques
Publicado em 8 de agosto de 2024 às 06:30
A Voepass encerrou, no ano passado, a linha Salvador x Feira de Santana após quatro meses de operação. De acordo com a empresa, o principal motivo é a reestruturação em sua malha aérea. Essa rota, segundo o prefeito da Princesinha do Sertão, Colbert Martins (MDB), é “inviável”. No entanto, o gestor municipal cobrou do governo estadual um aeroporto que atenda as demandas da cidade. >
“Feira não tem um aeroporto, tem um campo de pouso. Esse aeroporto foi construído por João Durval (ex-governador) em 1984. Está igual há 40 anos. É um aeroporto privado. Foi privatizado pelo governo do estado há mais ou menos 10 anos. Portanto, quem tem que resolver a questão é o governo do estado”, afirmou Colbert. >
Ainda conforme Colbert, o aeroporto não tem sequer uma torre de controle, o que impede a utilização do equipamento de navegação aérea. “Se estiver chovendo, com neblina ou à noite, o equipamento guia o avião até 200 metros na hora de pousar na pista. Com 200 metros, o piloto precisa visualizar a pista. Se não for isso, ele pode não aterrar”, explicou o prefeito. >
No último sábado, um decreto de desapropriação para permitir o aumento da área do aeroporto de Feira Santana foi publicado no Diário Oficial. Com o acréscimo, a área total do espaço passará a ser de 108,79 hectares, conforme a administração estadual. >
A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou, por meio de nota, que "a construção do muro patrimonial se encontra em andamento e a previsão de conclusão precisou ser reprogramada para o mês de outubro por conta do processo de desapropriação. A ação no equipamento aeroviário possibilitará a ampliação da área patrimonial e a possibilidade de operação com voos por instrumento noturno, além do visual.">
O órgão também disse que vai publicar, em breve, um aviso de licitação no Diário Oficial do Estado (DOE) para a ampliação da pista de pouso e decolagem de 1.500 m de comprimento por 30 m de largura para 1.800 m de comprimento por 30 m de largura.>
“Os serviços permitirão a operação com aeronaves Boeing 737, que colocará o aeroporto na escala de conexões nacionais (voos domésticos). Lembrando que é um equipamento concessionado à Concessionária AFS”, acrescentou.>
*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva>