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Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2022 às 21:07
O Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (Crefono 4), responsável pelo estado da Bahia, afirmou, através de nota, que está acompanhando o caso da fonoaudióloga suspeita de tentar sequestrar pelo menos duas crianças na Barra no último domingo (11). O Crefono também defende que a categoria não deve ser impedida de atuar por conta de um caso isolado. >
O Conselho ainda reforça que um dos princípios da Fonoaudiologia é o respeito à dignidade humana, com atenção especial ao direito das crianças, e repudia possíveis associações entre a classe e o caso da suspeita. A fonoaudióloga denunciada por pais é inscrita no Crefono 4 e conselho confirmou ao CORREIO que há denúncias sobre ela na instituição. O teor e a quantidade não foram divulgados.>
Na quinta-feira(15), ela prestou depoimento e foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, mas foi liberada em seguida. >
"O Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (Crefono 4), enquanto órgão de fiscalização do exercício legal da Fonoaudiologia, está acompanhando o caso e tomará as medidas necessárias à luz da Lei nº 6.965/81, do Código de Ética da profissão e do Código de Processo Disciplinar", pontua a nota. >
Confira a nota na íntegra>
"Em meio aos fatos que circulam nos veículos de comunicação do estado da Bahia a respeito de uma mulher suspeita de aliciar crianças, o Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (Crefono 4), enquanto órgão de fiscalização do exercício legal da Fonoaudiologia, está acompanhando o caso e tomará as medidas necessárias à luz da Lei nº 6.965/81, do Código de Ética da profissão e do Código de Processo Disciplinar.>
Diante do fato, alerta a sociedade para o direito do fonoaudiólogo em exercer livremente a profissão sem ser discriminado, como traz o Artº 5º do Código de Ética. Em hipótese alguma, a categoria poderá ser impedida de atuar em virtude de repercussões negativas geradas por um fato isolado.>
Reforça que um dos princípios preconizados pela Fonoaudiologia é o respeito à dignidade humana e aos direitos humanos, em observância à proteção dos direitos da criança, do adolescente, do adulto, do idoso e da pessoa com deficiência.>
O Conselho repudia veementemente a associação deste caso ao exercício profissional da Fonoaudiologia. Por fim, informa que na esfera criminal, a autoridade policial já está tomando as medidas cabíveis".>
Relembre o caso>
Relatos de vítimas que relatam ter sido abordadas pela fonoaudióloga, que tentou separar os responáveis de crianças na região da Barra, em Salvador, têm circulado nas redes sociais e no WhatsApp. Na quinta-feira (15), a mulher foi sozinha até a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Brotas, após ter sido intimada. Depois de prestar depoimento, a suspeita foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira.>
Ela acabou sendo liberada após sua companheira assinar um termo de responsabilidade. Agora, a Polícia Civil diz que vai continuar ouvindo testemunhas e prosseguir com a investigação. >