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Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 17:49
- Atualizado há 2 anos
Centenas de pessoas foram ao Bosque da Paz prestar as últimas homenagens ao policial militar Éder Ricardo Cardoso de Oliveira, 39 anos, morto com um tiro no no rosto na noite de domingo (17), no bairro de Cajazeiras. O enterro de Éder aconteceu por volta das 16h30, no Cemitério Bosque da Paz.Corpo de PM morto a tiros em Cajazeiras é enterrado no Bosque da Paz(Foto: Gil Santos/CORREIO)Dentre as pessoas que estavam presentes no enterro de Éder, estavam policiais militares da Rondesp e de outras companhais que prestaram solidariedade à amigos e familiares do PM. Familiares choraram bastante durante o velório da vítima e o enterro do corpo. Muito emocionada, a família não quis comentar o assunto. Vizinho da vítima, o PM aposentado Eron Magalhães defendeu o caráter do policial. "Éder não era de problema. Não bebia e jogava bola comigo. Era um rapaz de bem, trabalhador. O que fizeram com ele é um absurdo", se indignou Eron. Éder Cardoso foi baleado no rosto(Foto: Reprodução)AtentadoÉder de Oliveira foi morto com um tiro no rosto por volta das 20h, no bairro de Cajazeiras X. O crime aconteceu por volta das 19h30, na Rua Direta, em frente ao Boteco de Paulinho, no Setor II, onde acontecia uma festa. Os enteados do PM, Erivaldo Jorge Pereira Júnior, 24, e Igor Barroso dos Santos Vital, 18, também ficaram feridos.Segundo informações da polícia, o PM estava do lado de fora do carro, um Gol branco, em frente ao bar quando foi abordado por dois homens armados em um moto que já chegaram atirando. Éder reagiu e fez disparos na direção do bandido, mas acabou sendo atingido por um dos disparos.Ele chegou a ser socorrido para o Hospital ProHope, antigo Jaar Andrade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na emergência. Um dos suspeitos, identificado como Angel Vinícius Pessoa Freitas, também foi baleado e morreu no local.A família do policial acredita que ele foi vítima uma emboscada. “Armaram uma emboscada pra ele, só pode ser, porque ele não estava nessa festa, não estava bebendo e não esperava ser atingido. Foi emboscada. Todo mundo aqui sempre soube que ele era policial, ele nasceu e cresceu aqui, é querido por todos. Perdi meu único filho homem”, afirmou o pai do policial, Bartolomeu Ferreira Oliveira.>