Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Vítima foi atingida nas costas e estado de saúde é considerado grave
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 10:34
- Atualizado há um ano
O eletricista Luís José Veloso, 50 anos, foi baleado nas costas durante um assalto no início da manhã desta sexta-feira (26), quando chegava ao trabalho, na Avenida Granjas Rurais, no bairro de Jardim Santo Inácio. Segundo informações da polícia, o assalto foi cometido por um casal que estava em uma moto vermelha, de modelo e placa não identificados. Os bandidos levaram uma mochila com todos os pertences e documentos da vítima. O celular, que estava no bolso, não foi levado.
A vítima foi socorrida por dois colegas de trabalho para o Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula. Segundo informações do posto policial da unidade de saúde, Luís José foi encaminhada para o centro cirúrgico e o estado de saúde é considerado grave. No entanto, de acordo com um dos colegas que prestou socorro à vítima, mas preferiu não se identificar, Luís já passou por cirurgia e não corre risco de morte. A família da vítima foi informada e acompanha a vítima no hospital. Um supervisor da empresa também esteve no Roberto Santos.
A polícia não soube informar quem teria efetuado os disparos. "Ele não reagiu. Depois de entregar os pertences, quando virou as costas, atiraram", conta o colega, que estacionava o carro quando foi surpreendido pelo barulho do disparo.
O assalto teria ocorrido perto de um posto de gasolina, que fica a 100 metros do local de trabalho dele e outros funcionários chegavam à empresa na hora do assalto, por volta das 5h. "Ele ainda conseguiu correr até a empresa baleado. No carro, disse que estava com sono e nós pedimos que ele não dormisse até chegar ao hospital", informou a testemunha, acrescentando que este foi o terceiro colega de trabalho assaltado.
"Temos outro colega que tentaram levar o carro dele e deram uma coronhada. Só não conseguiram levar o carro porque vinha uma viatura na hora. Isso foi à noite, mas pela manhã, no horário que a gente chega, perto das 5h, não temos policiamento", lamenta a testemunha, informando que na empresa há mais de 600 funcionários. "Estamos a mercê da bandidagem".