Carnaval é festa de todos

João Roma é chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador

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  • Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 02:00

- Atualizado há um ano

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Já é Carnaval e nosso trabalho na prefeitura vai garantir que as pessoas possam ir para as ruas curtir a festa. A equipe do prefeito ACM Neto se empenhou para entregar o que há de melhor: a cidade bem iluminada, os serviços funcionando e opções múltiplas de shows nos circuitos da folia. 

Desde 2013, ano em que se iniciava a atual gestão municipal, o Carnaval de Salvador ganhou um novo formato, tornando-se mais inclusivo ao valorizar o folião pipoca, aquele que prefere curtir a festa sem gastar muito, além de ampliar as opções nos bairros e em espaços temáticos. 

A festa vinha se esvaziando devido ao desgaste do modelo adotado desde os anos 1980. Era preciso reinventá-la e trazer de volta ao centro das atenções aspectos tradicionais que caracterizavam a manifestação popular ao longo de décadas, a exemplo das agremiações, blocos afros e o folião autônomo.

Um evento do porte do Carnaval de Salvador, com a complexidade e dimensão que tem, requer um sistema de gestão amplo, democrático e transparente, que inclua todos os atores da festa.

Afinal, para orgulho de todos nós, o período do reinado soteropolitano de Momo é considerado a maior manifestação popular de rua do planeta, mobilizando toda a cidade e visitantes de outros estados e países em oito circuitos oficiais que se espraiam em 25 quilômetros de avenidas. 

Para a festa de 2018, que tem o tema Salvador Meu Carnaval, a prefeitura montou um megaesquema de serviços públicos para garantir  o alto padrão da festa e a tranquilidade do folião. Graças ao seu aperfeiçoamento, o evento se consolida ainda mais, atraindo a atenção pela excelência da organização.

Dentro do espírito do programa Salvador 360, o evento traz muitas novidades, novos patrocinadores, novos circuitos e atrações.  Além de manifestação lúdica, a festa é de extrema significância para  mover a economia da cidade, pois eleva o número de empregos  e serviços, multiplica as possibilidades de negócios, além de atrair muitos turistas.  

Em função disso, a cadeia produtiva da folia é complexa e agrega vários ramos da economia, a exemplo dos setores de comidas e bebidas, vestuário, turismo, mercado fonográfico, produção de abadás e fantasias, para citar alguns, aquecendo a indústria do entretenimento.

Os números são impressionantes: o evento movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão.  São mais de mil horas de música, 250 horas de transmissão pelas redes de TV e 3,5 mil profissionais de imprensa credenciados, dez milhões de litros de cerveja e água consumidos, 770 mil turistas.

Além de implicar no aumento de arrecadação, o maior fluxo de turistas revela o ganho de competitividade de Salvador como um dos principais destinos turísticos do país. A organização da festa também tem contribuído para melhor posicionar a cidade no Índice de Competitividade do Turismo Nacional.

Há quem diga que o ano só começa no país depois do Carnaval. Em Salvador se começa a trabalhar bem antes, pois a festa envolve mão de obra especializada que inicia suas atividades todos os anos após a Quarta-Feira de Cinzas.