'Nenhum corretor daria nota máxima a quem atentar contra direitos humanos', diz professora

Professora Rozana Pires acredita que os estudantes tendem a não desrespeitar os direitos humanos

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  • Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2017 às 17:24

- Atualizado há um ano

A professora de redação Rozana Pires pondera que, mesmo com a decisão do STF, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que atentarem contra os direitos humanos não terão boa nota. "Creio  que nenhum corretor daria nota máxima. Se ele atenta contra os direitos humanos, isso não vai ser coerente", diz. 

Ela também acredita que os estudantes tendem a não desrespeitar os direitos humanos. "Eles são treinados para isso, vão fazer uma prova  habituado com o que ele aprendeu ao longo desses anos", afirma. 

A professora ainda  ressalta que a decisão do STF não deve causar preocupação para os estudantes neste  período de reta final da preparação antes da prova. "A única coisa que mudaria  significativamente seria se a prova pudesse ser anulada", afirma. 

Os pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU) para permitir a anulação das redações Enem que desrespeitem direitos humanos foram negados neste sábado (4) pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.