Três suspeitos por morte de policial na Liberdade são presos

Bandidos ainda roubaram arma do policial

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  • Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 17:06

- Atualizado há um ano

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Três suspeitos de envolvimento na morte do investigador da polícia Luiz Santos de Jesus, na Liberdade, foram presos e serão apresentados à imprensa nesta quarta-feira (13) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O policial foi morto em um latrocínio no dia 14 de junho, na Rua Lima e Silva. Os presos serão apresentados pelo delegado Odair Carneiro, que faz parte da Força-Tarefa que investiga crimes contra policiais. (Foto: Reprodução) De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o policial foi atingido quando entrava no seu veículo, nas proximidades da Ladeira da Esperança. Luiz era lotado na Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Dreof). A SSP informou ainda que a arma do policial foi levada. Já o carro não foi roubado. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc), Marcos Maurício, afirmou que Luiz foi baleado nas costas. "Ele tinha saído de uma festa com a esposa e um casal de amigos no seu carro - um HB20 - quando estavam trafegando pela Avenida Lima e Silva foram abordados por três bandidos que estavam armados e parando os carros na rua. Todas as pessoas que estavam no carro desceram. Ele não reagiu. Tomaram a arma dele e deram um tiro nas costas. O estado da Bahia está de joelhos para a bandidagem. Falta pulso para combater o crime", disse Maurício. 

Luiz, que trabalhava na polícia desde 1988, foi o quinto policial civil assassinado este ano, segundo o Sindpoc. 

Tiros na madrugada Pessoas que moram próximo ao local do crime ouviram os disparos, por volta de 2h20. "Estava dormindo com minha esposa quando ouvi um barulho forte de quatro tiros. Cerca de um minuto depois, ouvi vozes de uma mulher desesperada gritando por socorro. Ficou um monte de gente gritando na rua pedindo ajuda e socorro. Uma pessoa gritava dizendo que já tinha entregado o carro e que não precisava ter atirado", contou um morador ao CORREIO. 

O policial chegou a ser socorrido para o Hospital Ernesto Simões, mas não sobreviveu aos ferimentos. "Foi um desespero na rua na hora que aconteceu. Ele foi levado por policiais para o hospital. O povo gritava para não esperar o Samu e dar logo o socorro", relatou outro morador, na ocasião.