Vídeo do CORREIO fica entre 10 melhores em curso da ANJ e Google

Resultado rendeu bolsa a jornalista do CORREIO, que participa de seminário no Rio

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  • Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2017 às 17:01

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

Um vídeo sobre condições precárias de trabalho numa fábrica de cachaça, produzido em uma reportagem do CORREIO de setembro deste ano, foi selecionado entre os 10 melhores trabalhos do curso online Videojornalismo: Narrativas Visuais para Plataformas Digitais, realizado entre 24 de julho e 30 de agosto. Mais de 4 mil pessoas participaram do curso, oferecido pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), o Google News Lab e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas (EUA). 

O fotógrafo, documentarista e vencedor do Prêmio Esso de telejornalismo, João Wainer, além do infografista Alessandro Alvim, lideraram o programa, que teve o jornalista da equipe de vídeo do CORREIO, Yuri Rosat, como um dos alunos. Alvin e Wainer apresentaram os conceitos e técnicas da dinâmica de produção multimídia na Internet. 

Ao final do curso, dez trabalhos receberam bolsas de viagem para participar de um seminário de produção de vídeos com a equipe do YouTube. O seminário está sendo ministrado nesta sexta-feira (20), no Rio de Janeiro. O vídeo, produzido para a reportagem sobre uma fábrica de cachaça no bairro de Ilha Amarela, Subúrbio Ferroviário, foi um dos selecionados. 

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“Nosso grande diferencial nesse trabalho foi o valor da narrativa. Conseguimos colocar no vídeo uma história com todo o tensionamento que a pauta merecia”, afirmou Yuri, que está representando o CORREIO no seminário no Rio. O vídeo teve direção da produtora Brisa Dultra e imagens de Brisa, do próprio Yuri Rosat e do repórter Alexandre Lyrio. 

Assinada por Lyrio, a reportagem para a qual foi produzido o vídeo denunciou as condições precárias de trabalho a que cinco mulheres eram submetidas na fábrica de cachaça Veleiro de Ouro Indústria e Comércio de Vinho LTDA. As atividades da fábrica foram suspensas pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA).