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Alexandre Lyrio
Publicado em 15 de julho de 2017 às 20:54
- Atualizado há 2 anos
Longe de terem partido do zero para elaborar seus projetos, os 50 participantes envolvidos do Hackathon+Salvador: Soluções de Impacto Social Para o Centro Histórico, receberam informações preciosas de cinco especialistas que realizaram mini palestras, na abertura do evento, na manhã deste sábado (15).>
Nas áreas de cultura e patrimônio, turismo, mobilidade, empreendedorismo e governança, os cinco palestrantes foram as fontes inspiradoras das dez equipes da competição (cada uma com cinco hackers criativos).>
Alguns deles deram propostas inovadoras para a solução de problemas e aumento da visitação do Centro Histórico. Hirlene Pereira, do Sebrae, sugeriu a construção do Mapa das Sensações, que seria um mapa digital e impresso capaz de apontar as diversas sensações táteis, olfativas, visuais e gustativas possíveis no local. “A prefeitura de São Paulo fez uma experiência e deu muito certo. Imagine aqui, com a variedade de sensações possíveis”, comparou. Hirlene Pereira, do Sebrae, sugeriu a construção do Mapa das Sensações (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)Clélia Aquino, com quase 30 anos de experiência na área de turismo receptivo e internacional, sugeriu, por exemplo, a criação de um aplicativo para celular que congregue todas as atrações do Centro Histórico e do seu patrimônio material e imaterial. Além disso, ela gostaria de ver uma plataforma digital em que se encontre horários de funcionamento das igrejas, museus e eventos.>
“Temos uma farta quantidade de igrejas que tem excelentes atrações. Precisamos saber os horários que elas estão abertas ao público e quando realizam eventos específicos”, disse Clélia.>
Entre as muitas sugestões como a criação de miniaturas táteis para deficientes visuais e rampas móveis de acesso, a historiadora Lúcia Góes indicou a criação de pontos gastronômicos para comidas que só podem ser encontradas ou tenham sua origem na tradição de Salvador.>
“Somos carentes de lugares que sirvam quindins, cocadas, casquinhas de mariscos, aipim cozido, pititinga, beijus recheados, para que o visitante sinta o paladar local”, exemplificou. >
As melhores sugestões dos especialistas>
Lúcia Góes (historiadora e professora de História):- Rampas móveis para acesso a monumentos e prédios históricos- Estruturas táteis em miniatura para deficientes visuais - Espaços infanto-juvenis em casarões históricos ociosos- Banheiros e fraldários- Placas informativas em diversos idiomas e em braile- Pontos gastronômicos para comidas identitárias de Salvador>
Clélia Aquino (gestora da Caravel Bahia e especialista em Turismo)- Aplicativo com todas as atrações do Centro Histórico e informações sobre seu patrimônio material e imaterial- Plataforma digital com informações sobre horários de funcionamento das 20 igrejas do local e seus eventos- Postos de informações turísticas com placas de sinalização- Placas de informação nos monumentos históricos com QR Code- Material educativo em vídeo para treinar monitores de turismo>
Hirlene Pereira (gestora de projetos de economia criativa do Sebrae)- Mapa das sensações: um mapa digital e impresso de experiências sinestésicas (que usam os cinco sentidos) do Centro Histórico- Produtos do comércio local que sejam associados a experiências e sensações- Criação de atividades para a experiência do soteropolitano com o Pelourinho- Inserção de aplicativos, redes sociais, realidade virtual e aumentada na divulgação do Centro Histórico>
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