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Bahia e Minas concentram 95% dos erros em notas do Enem, diz ministro


 

Alagoinhas é uma das cidades onde inconsistências foram identificadas

  • Da Redação

Publicado em 20/01/2020 às 18:44:00
Atualizado em 20/04/2023 às 18:01:04
. Crédito: Foto: Reprodução

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou na tarde desta segunda-feira (20) que a falha de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atingiu “apenas” seis mil provas, sendo que a maioria das inconsistências (cerca de 95%) estão concentradas em quatro cidades do país, uma delas Alagoinhas, no Nordeste baiano.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, ao lado de Alexandre Lopes, presidente do Inep (instituto que organiza o exame), ele comentou que as falhas ocorreram na hora da impressão de algumas provas.“Inconsistência de menos de 6 mil pessoas concentradas em quatro cidades em Minas Gerais e na Bahia, principalmente no segundo dia. O problema, basicamente, foi na hora da impressão, em que a máquina pulou. Então, foi um problema com a impressão da prova. Não foi na hora de contabilizar. A pessoa, praticamente, tem uma nota inteira da segunda prova negativada. A nota fica muito baixa”, comentou ele, antes de pedir para Lopes confirmar as cidades onde os problemas foram identificados.Além de Alagoinhas, houve registro de erros na correção em Vicoça, Ituitaba e Iturama, todas no interior mineiro. Apesar da delimitação, o presidente do Inep admitiu que também houve “casos esparsos” em outros locais, mas ambos garantiram que os erros já foram corrigidos.

“Ninguém será prejudicado! O Sisu abrirá amanhã (terça) e terá mais dois dias além do previsto, ou seja, vai até domingo. Novamente, pedimos desculpas pelo susto”, comentou Weintraub, se referindo à manutenção da data de abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Olhamos todos os casos, e todas as notificações. As notas já foram corrigidas”, concluiu.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, cerca de 75 mil candidatos pediram uma nova correção da prova, mas as inconsistências só foram identificadas em 6 mil casos.

Servidores do Inep também disseram ter encontrado mais de um tipo de falha na correção. Inicialmente, o MEC disse que o problema ocorreu por erro na identificação dos cartões de resposta dos candidatos e da respectiva cor das provas que fizeram. 

Ainda de acordo com servidores, houve também problema com a utilização de um cartão de respostas reserva. Eles afirmam que essas falhas poderiam ter sido identificadas antes da divulgação das notas.