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2,5 mil equipamentos sonoros de 'paredão' são destruídos; veja bairros com mais denúncias

Itens esmagados foram apreendidos em 2021

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Publicado em 7 de maio de 2024 às 13:12

Equipamentos sonoros apreendidos Crédito: Bruno Concha/Secom PMS

2,5 mil equipamentos sonoros apreendidos em 2021 foram destruídos nesta terça-feira (7), dia de combate à poluição sonora em Salvador. Os apetrechos foram esmagados no estacionamento da Limpurb.

"É uma forma de institucionalizar, de conscientizar a população sobre o uso legal, sobre o uso adequado do som sem incomodar o próximo", explicou Antônio Lins, diretor de fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

O destino usual dos equipamentos apreendidos são leilões ou doações, mas os destruídos estavam sem condições de uso após os três anos.

Antônio Lins explicou também que os bairros com mais denúncias são Rio Vermelho, Itapuã, Pituba e Brotas. Já a maioria das apreensão são de equipamentos instalados em veículos, os chamados "paredões".

“Mas as ocorrências também envolvem estabelecimentos comerciais ou mesas e caixas de som em área pública. Toda atividade sonora no município tem que ter autorização, caso contrário, quem está infringindo a lei pode ter o bem apreendido”, explica a coordenadora de Poluição Sonora da Sedur, Márcia Cardim.

Em abril, a Operação Sílere apreendeu 12 equipamentos de som que estavam sendo utilizados com limite de decibéis acima do permitido por lei. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), realizou 242 vistorias entre os bairros de Tancredo Neves, Pituba, Sete de Abril, Jardim Apipema e Matatu, localidades que somaram os maiores índices de poluição sonora.

De acordo com a legislação vigente, os níveis máximos de sons e ruídos, de qualquer fonte emissora e natureza, em empreendimentos ou atividades residenciais, comerciais, de serviços, institucionais, industriais ou especiais, públicas ou privadas assim como em veículos automotores são de 60 dB (decibéis), no período compreendido entre 22h e 7h; e 70 dB, entre 7h e 22h. Os agentes de fiscalização utilizam decibelímetros, aparelhos específicos para fazer as medições.