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Ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha segue internado em Salvador


 

Notícia de morte de atleta foi divulgada ao vivo e desmentida logo depois

  • Da Redação

Publicado em 16/11/2019 às 14:06:26
Atualizado em 20/04/2023 às 12:41:04
. Crédito: Agência Brasil

O ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, em estado grave. Ele é um dos sobreviventes do acidente aéreo que sofreu em Maraú, no sul da Bahia, que ocorreu nesta quinta-feira (11).

Na manhã deste sábado (16), a morte de Tuka chegou a ser noticiada ao vivo pelo comentarista Luciano Burti, durante a transmissão dos treinos livres para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 no canal SporTV, além de ter sido divulgada por sites especializados de Stock Car, com confirmação da assessoria de imprensa do atleta, e pelo CORREIO. No entanto, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia negou a informação e confirmou que ele segue vivo.

Mais tarde, a notícia também foi desmentida por outro narrador da casa, Sergio Mauricio, que pediu desculpas pela informação divulgada.

Tuka inalou muita fumaça e respira com a ajuda de aparelhos, além de ter tido 80% do corpo queimado. O quadro é de intoxicação pulmonar. Não há detalhes se o quadro é ou não reversível.

Além de Tuka, o jatinho transportava Eduardo Trajano Elias, Marcela Brandão Elias e Eduardo Brandão (de 6 anos e filho do casal), Maysa Mussi, esposa de Eduardo Mussi, também ocupante do avião e irmão do deputado federal licenciado Guilherme Mussi (PP-SP), Marcelo Constantino Alves, Marie Cavelan, Fernando Oliveira e Aires Napoleão Guerra, piloto do avião, que caiu nesta quinta-feira (14). Tuka Rocha teve 80% do corpo queimado (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio) Dos sobreviventes, além de Tuka, oito seguem internados em estado grave no setor de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE) e um foi levado para o Hospital do Subúrbio.

A maior parte deles está sob efeito de sedativos, por causa da forte dor pelo corpo, e alguns chegaram a precisar de anestesia geral para que a equipe médica pudesse fazer o processo de limpeza e curativos.

Um dos casos mais preocupantes é o de Maysa Mussi, 27, que não pôde ser transferida para o HGE devido ao quadro delicado de saúde. Os médicos do Hospital do Subúrbio poderão fazer a transferência apenas quando ela apresentar uma melhora e tiver condição clínica de passar por todo o processo de transporte sem riscos. Maysa Mussi e Eduardo Mussi estão entre os sobreviventes (Foto: Instagram/Reprodução) O bimotor Cesna Citation 550 de Prefixo PT-LTJ caiu próximo da pista de pouso do resort Kiaroa Eco-Luxury Resort, na praia de Barra Grande, distrito de Maraú, na região sul da Bahia, e é de propriedade do bilionário brasileiro José João Abdalla Filho, de 74 anos. A aeronave transportava 10 pessoas.

Liberação de corpo O corpo de Marcela foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, onde aguarda reconhecimento. Como o corpo ficou bastante deteriorado, o processo de identificação deve ocorrer através de comparação de arcada dentária. Uma dentista legal está no local e aguarda alguns documentos solicitados à família, como prontuários de dentistas, fotos que mostrem o sorriso da vítima ou laudos médicos.

Marcela era uma figura muito conhecida na alta sociedade paulistana. Segundo informações da Veja, ela era casada com Eduardo Elias, filho de Jorge Elias, um dos maiores decoradores do Brasil, e de Lucila. Marcela, que era jornalista e atuou por muitos anos como relações públicas. Ela deixa um filho de 6 anos, que também está internado. Marcela Elias, que morreu em acidente, e seu sogro Jorge (Foto: Instagra,/Reprodução) Leia mais: jornalista morta em Maraú era conhecida na alta sociedade paulistana

Investigação Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), realizam nesta sexta-feira (15), em Maraú, uma coleta de dados sobre o acidente aéreo.

Os oficiais, que fazem parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), fazem uma Ação Inicial sobre o acidente. “A ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos”, informou a FAB em comunicado ao CORREIO.

Conhecido como Juca Abdalla, o empresário é dono do banco Clássico, do Rio de Janeiro, e é considerado pela revista Forbes como o 9º homem mais rico do Brasil e o 769º do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 3,1 bilhões (R$ 12,9 bilhões). Juca Abdalla estava em Nova York no momento do acidente.

A investigação realizada pelo CENIPA, de acordo com a nota, “tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram”, e a conclusão sobre a mesma, ainda de acordo com o comunicado, “terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente”.

Vítimas do acidente aéreo: Aires Napoleão, piloto da aeronave Christiano Chiaradia Alcoba Rocha (Tuka Rocha)  Eduardo Mussi  Maysa Mussi Eduardo Trajano Telles Elias  Fernando Oliveira Silva  Marcelo Constantino  Marrie Cavelan  Menino de 6 anos Marcela Elias (vítima fatal)